Reynaldo Gianecchini afirmou que não tem mais interesse em voltar ao universo das novelas. O ator, que deixou a Globo em 2021 após mais de duas décadas de vínculo com a emissora, explicou que a decisão foi tomada com base na busca por liberdade artística e novas formas de narrar histórias. Atualmente, ele se dedica a projetos no teatro, cinema e streaming.
“Veio na hora perfeita, porque era bem quando eu estava querendo ter mais liberdade nas minhas escolhas”, disse Gianecchini ao site Heloisa Tolipan, ao comentar sua saída da emissora. “Realmente, não tenho mais vontade de fazer novela. Considero que foi uma fase muito legal. Fiz trabalhos muito bons, mas agora quero outras narrativas, outros jeitos de contar histórias”, relatou.
Segundo o artista, o formato tradicional das novelas, que exige dedicação por meses consecutivos, já não o atrai. “Não ficar tão absorvido por um esquema muito desgastante, que toma um ano inteiro da sua vida”, afirmou. Ele também contou que, desde que manifestou publicamente essa decisão, não recebeu mais convites para retornar ao gênero.
“Acho que esse movimento de não ter interesse em fazer novelas agora está sendo tão espontâneo que eu também não estou tendo convites. Foi um movimento que partiu de mim e deles. Então está tudo certo”, completou Reynaldo Gianecchini, que celebra a nova fase com autonomia para escolher o que quer fazer.
Mesmo decidido, o ator afirma que não descarta totalmente um eventual retorno às novelas, desde que a proposta o envolva emocionalmente. “Não sou fechado para nada. Nunca digo nunca. Aí corta, daqui a um mês estou lá fazendo? Mas acho pouco provável. Só se eu me apaixonar muito por um personagem”, detalhou.
O ator construiu uma carreira sólida na televisão, com participações em tramas como Esperança (2002), Da Cor do Pecado (2004), Belíssima (2005), Sete Pecados (2007), Verdades Secretas (2015) e A Dona do Pedaço (2019). Hoje, ele quer explorar novos formatos e manter o controle criativo sobre seus próximos passos. “Não consigo mais fazer o que não quero ou não acredito. Me considero privilegiado por poder escolher”, garantiu.


