TAINÁ REIS

Demitida da Record, repórter se manifesta sobre saída do canal após cinco anos

Jornalista compartilhou carta aberta e afirmou que deixa a emissora com o coração em paz e consciência tranquila

Uma apresentadora de televisão aparece em estúdio, em plano médio, vestindo uma blusa vermelha de mangas longas. Ela olha levemente para o lado, com expressão serena. Ao fundo, um telão azul exibe o logotipo “Balanço Geral”. O cenário é um estúdio de telejornal com iluminação clara e elementos gráficos modernos.
Tainá Reis foi demitida da Record nesta segunda (15) (foto: Reprodução/Internet)

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A repórter Tainá Reis foi demitida da Record Bahia na manhã desta segunda-feira (15). Após o desligamento, a jornalista fez um desabafo nas redes sociais, refletindo sobre a trajetória profissional e os valores que defende no exercício do jornalismo. Ela afirmou que deixa a emissora com o coração em paz após quatro anos e oito meses.

Antes de integrar o time da Record, Tainá Reis atuou por dois anos na TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, e também apresentou programas na Rádio Metrópole. “Sonhos nunca foram planos distantes ou meras fantasias. Sempre foram o combustível que me fez acordar cedo, atravessar cidades, abdicar de muita coisa e viver histórias que pediam para ser contadas com respeito”, escreveu.

“Ser repórter é estar onde muitos não podem, ouvir quando ninguém quer ouvir, dar voz sem gritar e informar sem ferir. O verdadeiro jornalismo se constrói com ética, sensibilidade e humanidade, nunca explorando a dor alheia”, afirmou. Em outro trecho da publicação, Tainá Reis contou que passou a perceber os efeitos das pressões da rotina profissional em sua saúde.

A jornalista pontuou que aprendeu a reconhecer os próprios limites e a importância de se priorizar para continuar realizando seu trabalho com qualidade. “Sempre cuidei do outro, mas ficou claro que, sem cuidar de mim, nada seria possível. Com o coração em paz e a consciência tranquila, hoje encerro um ciclo importante da minha vida profissional”, declarou. “A entrega constante, as pressões, os silêncios engolidos e as emoções acumuladas começaram a cobrar um preço. Entender isso exigiu coragem. Sempre cuidei do outro, mas ficou claro que, sem cuidar de mim, nada seria possível”, disse.

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