FRANQUIA

Velozes e Furiosos 6 destruiu mais de 100 carros em gravações

Longa marcou retorno de Michelle Rodriguez e início da fase de ação militarizada, deixando de lado o foco em corridas de rua

Dois homens carecas e musculosos aparecem frente a frente, muito próximos, em um confronto tenso. O homem à esquerda usa uma camiseta branca sem mangas; o da direita veste roupa escura com um colete tático e tem barba curta. Ambos mantêm expressões sérias e olhares fixos um no outro. O fundo é escuro, com iluminação quente desfocada, sugerindo uma cena de ação ou conflito intenso em um filme.
Velozes e Furiosos 6 marcou nova fase da franquia com foco em ação (foto: Reprodução/Internet)

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Lançado em 2013, Velozes e Furiosos 6 representou uma mudança de rumo para uma das franquias de ação mais duradouras do cinema. Dirigido por Justin Lin, o longa marcou a quarta colaboração do cineasta com a saga e consolidou a transição do foco nas corridas de rua para tramas de assalto e ação militar. A produção é estrelada por Vin Diesel, Paul Walker (1973-2013) e Dwayne Johnson.

A história do sexto capítulo da franquia dá sequência direta aos eventos do filme anterior, ambientado no Rio de Janeiro. Agora, a equipe de Dominic Toretto está dispersa, mas é convocada novamente por Hobbs (The Rock) para enfrentar um grupo criminoso em Londres. O vilão Owen Shaw, vivido por Luke Evans, lidera uma quadrilha equipada com carros modificados e táticas militares.

O filme apresenta o retorno inesperado de Letty, interpretada por Michelle Rodriguez, que reaparece ao lado do grupo rival. Dada como morta, ela ressurge sem memória do passado, o que adiciona tensão à relação com Toretto e amplia o drama da narrativa. O arco da personagem foi um dos principais elementos de reviravolta do enredo.

A mudança criativa promovida por Justin Lin redefiniu os rumos da franquia. Segundo o próprio diretor, as tramas de corrida estavam se esgotando, e a aposta em histórias de assalto e espionagem passou a guiar os títulos seguintes. O resultado impulsionou o desempenho global da saga e solidificou seu lugar no gênero de ação.

Entre os destaques técnicos do longa, está a perseguição gravada em Londres, nas imediações do Estádio de Wembley. Por meio de edições digitais, o local foi transformado para parecer uma área central da cidade. Em outro momento marcante, a pista de pouso usada na sequência final foi expandida digitalmente para aparentar ter 45 quilômetros, apesar de ter apenas 2km.

As filmagens contaram ainda com o uso de um tanque militar real, M47 Patton, e envolveram a destruição de mais de 100 carros ao longo dos takes. Só na cena com o tanque, 12 veículos foram destruídos, demonstrando o nível de complexidade e investimento nas sequências de ação. O sétimo filme, lançado em 2015, concluiu o arco iniciado nesta fase da franquia.

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