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Globo volta a cortar veteranos e demite o repórter Fernando Rêgo Barros

Foto do repórter Fernando Rêgo Barros
Fernando Rêgo Barros foi demitido pela Globo após 32 anos de trabalho (foto: Reprodução/TV Globo)

A Globo iniciou mais uma temporada de cortes entre os profissionais veteranos do seu Jornalismo. Dessa vez, a líder de audiência decidiu demitir na tarde desta segunda-feira (7) o jornalista Fernando Rêgo Barros, que atuava como repórter do Jornal Nacional em Brasília. Em uma mensagem enviada aos colegas de emissora, ele deu a entender que já esperava que seria demitido pela empresa. “Chegou a minha vez”, lamentou ele, que estava no canal há mais de três décadas.

Ainda em seu texto, obtido em primeira mão pela reportagem do TV Pop, Rêgo Barros diz lamentar sua demissão, mas afirma entender que o processo faz parte de uma “realidade das empresas”. Ele fala ainda que gostaria de se despedir de maneira mais elaborada dos seus ex-colegas, mas que não tinha condições de fazer isso no momento, pois a sua cabeça estava passando por um “turbilhão”.

Fernando Rêgo Barros era um dos principais nomes do Jornalismo da Globo em Brasília. Ao decorrer de seus 32 anos como funcionário da emissora, ele chegou a atuar como âncora do NETV 1ª Edição (o equivalente ao SP1 em Recife). Em seus últimos anos na empresa, foi transferido para o Distrito Federal e passou a atuar principalmente na editoria de política, produzindo reportagens para o Jornal Nacional e para o Jornal da Globo.

O TV Pop apurou que o clima nos bastidores da Globo é de apreensão. Há rumores de que mais veteranos sejam dispensados da emissora nos próximos dias, dando continuidade ao processo de rejuvenescimento e economia iniciado no final de 2021, com a demissão de nomes como Francisco José e Renato Machado.

A seguir, leia a íntegra do e-mail enviado por Fernando Rêgo Barros para os profissionais do Jornalismo da Globo anunciando sua demissão:

Amigos,

Chegou a minha vez.

Depois de 32 anos, estou sendo desligado da empresa onde aprendi quase tudo o que sei de jornalismo. E, claro, onde fiz muitos amigos, seja aqui ou no Recife, onde trabalhei, seja no Rio ou em São Paulo, onde a convivência diária (mesmo que virtual) também foi intensa.

Sou muito grato à Globo e lamento que seja assim. Mas a gente precisa estar preparado para a realidade das empresas.

Não sou muito de despedidas e gostaria de poder falar bem mais. Mas a cabeça está um turbilhão, admito.

Espero não perdermos o contato.

Sintam-se abraçados e beijados (apesar da pandemia)

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