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RODRIGO SCARPA

Vesgo critica últimos anos do Pânico e diz que formato “perdeu essência”

Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo
Rodrigo Scarpa foi uma das maiores estrelas da história do Pânico (foto: Divulgação/Band)

O apresentador e comediante Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo do Pânico, foi entrevistado pelo podcast Mais que 8 Minutos, de Rafinha Bastos, e comentou sobre o fim da atração na Band, admitindo que o humorístico, que estreou em 2003 na RedeTV!, perdeu a essência ao longo dos anos em que foi ao ar.

Rafinha Bastos afirmou que hoje o Pânico seria “cancelado” nas redes sociais por conta do conteúdo e Vesgo concordou que, de fato, o programa exagerou no uso de conotações sexuais para atrair público. “Eu acho que no final ali do Pânico estava muito sexualizado o negócio, incomodava as pessoas, e inclusive a gente que estava lá”, declarou.

Scarpa também declarou que a atração foi perdendo a essência ao longo dos anos, em que personagens como a Mulher Samambaia eram usados como uma crítica social. “O que era a Mulher Samambaia? Era uma crítica a essas mulheres que ficavam paradas sem fazer nada. Mas sabe o que é, eu entendo os caras, os jovens da TV aberta começaram a ir para a internet, quem ficou em casa [foram] os tiozões tarados”, desabafou o humorista.

Ex-integrante do programa Pânico comemora dois meses sem drogas

Evandro Santo, ex-integrante do programa, revelou em julho do ano passado que estava há dois meses sem usar drogas. O humorista havia se internado em uma clínica de reabilitação para tratar o vício em substâncias toxicas. “Dois meses limpos! Dois meses em recuperação”, festejou o ator. Em desabafo recente, ele também disse que está enfrentando o tratamento contra a adicção pela quinta vez. Ele disse que é um processo humanizado e aproveitou para falar sobre a luta contra uma doença que atinge centenas de milhares de brasileiros.

“Tem uma diferença entre estar limpo e estar em recuperação. Eu posso estar limpo e não estar em recuperação, a minha doença tem a ver com o meu comportamento. A recuperação é total, mental, espiritual e física. Foi nessa quinta internação que eu consegui finalmente falar: ‘Sim, eu sou doente. Sim, eu preciso de ajuda’. Foi a primeira vez que eu me internei voluntariamente, com vontade, e acho que fez toda a diferença”, disse o humorista.

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