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ADRIANO FERREIRA DE QUEIROZ

Homem que agrediu equipe da Globo é identificado pela polícia de SP

Imagem com foto do homem que agrediu equipe da Globo em São Paulo
Homem que agrediu repórteres da Globo foi identificado pela polícia (foto: Reprodução/Globo)

A Polícia Civil identificou o homem que agrediu uma equipe da Globo em São Paulo no início de março. Adriano Ferreira de Queiroz, de 33 anos, foi localizado na última segunda-feira (21), levado para a delegacia e interrogado. De acordo com informações do portal de notícias G1, o agressor foi indiciado e responderá pelos crimes de Lesão Corporal de Natureza Grave e Injúria. Somadas, as penas dos dois crimes podem chegar a seis anos de prisão.

No começo do mês, os repórteres Renato Biasi e Ronaldo de Souza foram agredidos enquanto gravavam uma reportagem sobre a situação da Feira da Madrugada, que é realizada no Brás, no centro de São Paulo. Na ocasião, um homem que segurava um cachorro amarrado a uma corrente se aproximou e começou a xingar os profissionais da Globo, que faziam imagens do local, que foi reformado no ano passado. Depois, partiu com a corrente para cima dos jornalistas, atingindo um deles.

O golpe acertou a mão do repórter cinematográfico Ronaldo de Souza, que precisou passar por uma cirurgia. De acordo com a Globo, ele está bem. As motivações para a agressão à equipe da líder de audiência ainda não estão claras, mas o objetivo era impedir o trabalho da imprensa. A emissora afirmou que repudia com veemência a violência, se solidariza com seus profissionais, e que está tomando as medidas legais cabíveis. O canal também advertiu que todos aqueles que agridem com declarações o trabalho da imprensa estimulam esse tipo de ato.

“É inadmissível que profissionais de jornalismo sejam alvos de violência de qualquer tipo enquanto exercem suas profissões, pois a liberdade de imprensa é um dos pilares de todas as democracias modernas. O Governo de São Paulo reforça seu compromisso na defesa irrestrita do jornalismo e vai acompanhar de perto as investigações da Polícia Civil”, disse o governo de São Paulo em nota assinada pela Secretaria da Comunicação.

Em comunicado, o Circuito de Compras São Paulo, novo nome da Feira da Madrugada, afirmou que os fatos narrados na reportagem não têm relação com o local e ocorreram bem distante do seu perímetro. “O Circuito de Compras considera inaceitável qualquer tipo de agressão à imprensa e se solidariza com os profissionais da Globo. O CCSP respeita o jornalismo e a convivência harmônica com os seus profissionais e considera lamentável as agressões ocorridas fora do seu perímetro. O CCSP está à disposição do repórter cinematográfico Ronaldo de Souza e acompanha atentamente as investigações da Polícia Civil a esse respeito”, disse a entidade.

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