Silvia Abravanel expôs divergências com a condução da nova fase do SBT sob o comando de Daniela Beyruti. Em entrevista ao Programa Flávio Ricco, exibido pela TV Leo Dias na terça-feira (29), a apresentadora e diretora criticou a atual gestão da irmã e afirmou que adotaria uma abordagem diferente, com foco em resgatar a essência popular da emissora fundada por Silvio Santos (1930-2024).
O que você precisa saber
- Silvia discordou da gestão da irmã Daniela no SBT;
- Ela defende o retorno ao estilo clássico da emissora;
- A diretora descarta a inovação como prioridade;
- Quadros antigos e talentos da casa seriam reaproveitados;
- Ela citou Celso Portiolli como exemplo para novos testes;
- Silvia diz que público ainda sente falta de Silvio Santos.
“Ninguém vai ser o Silvio Santos. O Silvio Santos foi único. Então a gente tem que trazer o SBT antigo para agora, porque era o que dava certo. As pessoas querem isso”, disse Silvia. Na conversa com o jornalista, a diretora de TV afirmou que o foco do canal não deve ser em inovação, e sim em manter a identidade original do canal: “Televisão não é inovação, principalmente o SBT, que é classe C e D”.
Na conversa, a Silvia Abravanel ressaltou que seu caminho envolveria a volta de formatos consagrados que fizeram história na programação do SBT. “Eu iria resgatar realmente coisas… como a Patrícia está fazendo, resgatando quadros do Silvio Santos”, disse. Para ela, é importante testar novos talentos da própria casa e dar tempo para que projetos amadureçam no ar, sem decisões precipitadas.
“Eu iria pegar apresentadores da casa mesmo e testar em programas que não são muito difíceis de fazer. Não ficar: ‘Ah, não deu certo’ e tirar do ar”, argumentou. Silvia Abravanel também apontou na entrevista a necessidade de paciência com o público, que ainda sente a ausência do pai. “Deixa acontecer, deixa as pessoas se acostumarem com a nova fase do SBT”, pontuou.
Silvia Abravanel destaca nomes consagrados do SBT
A apresentadora do Sábado Animado mencionou nomes que poderiam ganhar mais destaque nessa transição, como Celso Portiolli. “Pega o Celso: ‘Celso, vamos testar você no Qual é a Música?’”, sugeriu. Para ela, adaptar os antigos sucessos ao presente é o melhor caminho: “Trocar a roupagem”, resumiu, referindo-se à manutenção da essência com uma apresentação renovada.
Ao final da entrevista, a diretora fez um apelo por uma grade de programação que contemple todos os públicos. “Temos que agradar o público jovem, sim, muito, mas não podemos esquecer o pai, a mãe, o vô e a vó”, concluiu.


