DESISTIU DA CARREIRA

Camila Queiroz relembra tsunami no Japão: “Achei que ia morrer o tempo todo”

Atriz tinha 16 anos quando enfrentou o terremoto de 2011 em Tóquio e relata que voltou ao Brasil traumatizada

Na imagem, a atriz Camila Queiroz aparece caracterizada em uma cena de novela, com expressão séria e atenta. Ela veste um blazer roxo elegante e usa brincos dourados, com os cabelos loiros soltos, levemente ondulados. A iluminação suave e o ambiente interno ao fundo reforçam o clima dramático do momento retratado.
Camila Queiroz diz que achou que ia morrer em tsunami no Japão (foto: Reprodução/Internet)

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Camila Queiroz revelou um dos momentos mais traumáticos de sua vida ao relembrar a experiência durante o tsunami e terremoto que atingiram o Japão em 2011. Em entrevista ao PodDelas, a atriz contou que viveu um verdadeiro pesadelo em Tóquio, onde morava sozinha para trabalhar como modelo aos 16 anos.

“Foi o terremoto e o tsunami de 11 de março. Estava lá e foi a explosão da usina nuclear de Fukushima, e a gente quase morreu mesmo. Tinha 16 anos, não sabia falar nada, estava ali sozinha do outro lado do mundo”, relatou Camila Queiroz. A catástrofe natural deixou milhares de mortos e gerou uma crise nuclear sem precedentes no país asiático.

A atriz destacou que o medo de morrer era constante e que passou semanas em estado de alerta total. “Não tinha mais comida, estava extremamente nervosa, a gente não dormia. Estava fugindo de um dos maiores desastres naturais, deslocou o eixo da Terra”, relatou. Ela voltou ao Brasil cinco quilos mais magra e emocionalmente abalada.

Durante o relato, Camila Queiroz afirmou que o episódio fez com que ela repensasse sua carreira. “Quando consegui voltar para o Brasil, falei: ‘não quero mais modelar, não posso mais viver longe da minha família’”, contou. Segundo a atriz, o ponto mais assustador foi a possibilidade de contaminação radioativa após a explosão da usina de Fukushima.

“Numa situação dessas, tinha certeza de que ia morrer o tempo inteiro, principalmente quando explodiu a usina nuclear. Se a radiação chegasse em Tóquio, onde eu estava, a gente aguentaria em um segundo o que a gente suporta o ano todo. Então, a gente ia morrer”, sinalizou.

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