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Boni revela que não foi convidado para festa de 60 anos da Globo

Ex-diretor da emissora por mais de três décadas, o executivo afirmou que a celebração era voltada ao elenco da rede, e não aos executivos

Na imagem, Boni, ex-diretor-geral da TV Globo, aparece em frente a uma estante repleta de livros, DVDs e objetos pessoais, como uma claquete de cinema e uma foto emoldurada. Ele veste um suéter preto e olha para a câmera com expressão séria, durante o que parece ser uma gravação ou entrevista remota. O cenário remete a um ambiente de estudo ou escritório pessoal, reforçando sua ligação com o meio audiovisual e a história da televisão brasileira.
Boni diz que ficou de fora da festa de 60 anos da Globo (foto: Reprodução/Globo)

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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido como Boni, revelou que não foi convidado para a festa de 60 anos da Globo, realizada na última segunda-feira (28), no Rio de Janeiro. Em entrevista à Veja Rio, o empresário minimizou sua ausência e destacou que a celebração foi pensada para os nomes que aparecem diante das câmeras.

“Não fui convidado. Acho que essas festas são mais dedicadas às pessoas do vídeo porque não era a história da televisão, era um aniversário. Bastidores não precisam comemorar, a não ser que fosse um documentário”, afirmou. Para Boni, a ausência não é incômoda. “O que importa é o que eu fiz”, declarou.

Durante a entrevista, ele também citou outros nomes históricos que ficaram de fora da lista de convidados da emissora. “Walter Clark e Joe Wallach, por exemplo, também não foram chamados”, lembrou. Os três foram figuras centrais no processo de consolidação da Globo como líder de audiência no Brasil.

Boni atuou na Globo entre 1967 e 1998. Foi um dos responsáveis pela modernização da grade de programação e pela criação de grandes projetos, como o Jornal Nacional (1969), marcos na história da televisão brasileira. Ao lado de Walter Clark, Daniel Filho e outros talentos, liderou a reformulação que alavancou a audiência do canal em seus primeiros anos.

Recentemente, o empresário criticou a onda de remakes da Globo. “Hoje em dia, os formatos têm trazido dois caminhos que não gosto: maniqueísmo e remake. Acho que remake só vale quando é melhor que o original. Eu, pessoalmente, quebrei a cara nas vezes em que fiz, como em Irmãos Coragem (1970). Já em Selva de Pedra (1986) acertei porque o remake ficou melhor que o original”, declarou o executivo.

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