Astrid Fontenelle revelou que a demissão da Globo foi um processo doloroso e desafiador. Em participação no podcast O Grande Surto, a ex-apresentadora do Saia Justa, do GNT, detalhou o impacto do desligamento após 11 anos à frente do programa. “Eu fui demitida. Estava há décadas no Saia Justa”, disse.
“Disseram que estavam em uma situação difícil, que precisavam fazer mudanças e iam me tirar. Claro que eu chorei. Foi ruim, magoou, doeu, mas caminho de luz, passou, vamos fazer o nosso”, disse. Astrid Fontenelle destacou o preconceito etário enfrentado no mercado de trabalho, ao ser dispensada aos 64 anos. “Ser demitida aos 64 anos é difícil, etarismo, barra pesada. Mas a gente tem que ter a energia do vamos acontecer, vamos fazer alguma coisa”, declarou.
A comunicadora acrescentou que precisou se readequar financeiramente após perder a estabilidade do emprego CLT no Grupo Globo. “Eu tinha um programa semanal que me dava estabilidade financeira, CLT, estava ali, certa de muitas coisas, com muitos planos. Me tiraram isso e fui trabalhar na incerteza”, contou.
A apresentadora admitiu que sentiu medo de sair do mercado e ficar sem oportunidades devido à idade. “Eu tive esse medo de sair do mercado e acabou para mim. Como vou arrumar emprego aos 64 anos? Pense em qualquer pessoa, em qualquer lugar, qualquer âmbito do mercado, é difícil pelo etarismo”, lamentou. Mesmo após a saída, ela apresentou um quadro de entrevistas no GNT que virou parte do Fantástico, na Globo. Agora, ela planeja um novo projeto.


