APOSENTADORIA

Globo inicia as gravações de reality que vai eleger substituto de Neguinho da Beija-Flor

Samuel de Assis comanda a atração, com exibição prevista para setembro no Multishow

Neguinho da Beija-Flor sorrindo e fazendo joinha durante ensaio da escola de samba, com fantasia azul e branca
A Voz do Carnaval, reality show da Globo, terá apresentação de Samuel de Assis e estreia em setembro (foto: Reprodução/Internet)

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A Globo iniciou as gravações do reality show A Voz do Carnaval na quadra da Beija-Flor de Nilópolis. A produção do Multishow e do Globoplay vai escolher o substituto de Neguinho da Beija-Flor, que anunciou sua aposentadoria do Carnaval. Apresentado por Samuel de Assis, o programa terá quatro episódios e estreia prevista para setembro.

A competição da Globo reúne oito candidatos que enfrentarão provas eliminatórias, avaliados por um júri técnico formado por dois especialistas da Beija-Flor, além de convidados especiais como Xande de Pilares, Dudu Nobre e Teresa Cristina. A avaliação considerará a potência vocal, o desempenho, o carisma e a interpretação de enredos icônicos do Carnaval.

O programa mostrará não apenas a competição, mas também os bastidores da última apresentação oficial de Neguinho da Beija-Flor no Carnaval. A atração foi idealizada por Gabriel David, presidente da Liesa, e é uma coprodução do AfroReggae Audiovisual, comandado por José Junior, com a Formata e direção de Jorge Espírito Santo. O nome do vencedor será anunciado na quadra da escola no final do programa da Globo.

Em conversa com o g1, Neguinho da Beija-Flor afirmou que a missão foi cumprida. “Eu creio que eu estou deixando um aprendizado para quem está chegando. Eu sonhava em ser amigo dos que já estavam: Aroldo Melodia, Ney Viana, a Elza Soares, que foi a primeira intérprete da Mocidade; Jamelão, Martinho da Vila. Creio que muitos com a idade que eu tinha, uns 20, 22 anos, queiram ser um Neguinho, um Belo, um Xande de Pilares. Nesses 50 anos a gente deixa isso aí para quem está chegando agora”, declarou.

Segundo o artista, a idade pesou na decisão. “Eu cheguei à conclusão de que a idade chegou, a idade chega para todo mundo. O tempo não para, como diz o grande mestre Cazuza. Não parou para mim. É cansativa a função do intérprete do carnaval, muito mais que fazer 3 horas, 4 horas de show”, sinalizou.

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