Marina Caixeta, repórter da Record, foi vítima de uma tentativa de assalto nesta quarta-feira (18) no bairro da Consolação, região central de São Paulo. Ela estava realizando uma entrevista por telefone quando um homem de bicicleta se aproximou e tentou puxar o celular de sua mão. A ação foi registrada pelas câmeras da emissora e exibida no Balanço Geral SP.
Durante a transmissão ao vivo, Eleandro Passaia narrou o momento da abordagem. “O safado tentou pegar o celular da nossa repórter”, disse o apresentador da Record. Marina Caixeta detalhou a ação do criminoso. “Eu estava fazendo uma entrevista por telefone. Prestava atenção na ligação e também em um carro que passava bem perto da gente. Foi quando esse homem passou por trás de mim com a bicicleta”, disse.
A repórter da Record sinalizou que ficou assustada com a violência do contato físico e com a ousadia do agressor. “Ele pesou a mão bastante em cima de mim. Depois fiquei com o ombro doendo e percebi que ficou até vermelho”, relatou a jornalista da emissora paulista.
Segundo a jornalista, o homem usava uma mochila de entregas por aplicativo e fugiu sem levar o aparelho. Após a ação frustrada, ele ainda teria provocado a equipe, olhando para trás várias vezes. “Ele ficou olhando para trás, como se estivesse nos provocando”, disse.
Marina Caixeta contou que conversou com comerciantes da região logo após o episódio. Eles relataram que o tipo de abordagem é comum e que os criminosos costumam agir em grupo. “Geralmente estão em três ou quatro, trocando informações entre si. Quando alguém ameaça chamar a polícia, eles respondem: ‘Vai trabalhar, cuida da sua vida’”, disse.
Não é a primeira vez
No final de 2024, a repórter da Record estava na rodoviária do Tietê quando um homem se aproximou em uma bicicleta e levou o telefone desbloqueado. Apesar do susto inicial, o aparelho foi encontrado mais tarde, abandonado nas proximidades. A comunicadora relembrou o caso. “Um ciclista conseguiu pegar meu celular quando eu estava prestes a entrar ao vivo no Fala Brasil. A gente gritou, os motoristas também. Ele percebeu que tinha sido filmado e, talvez com medo de ser identificado, jogou o celular para o outro lado da marginal”, disse.


