Serginho Groisman se mantém como um dos nomes mais relevantes da televisão brasileira. À frente do Altas Horas, na Globo, o apresentador afirma que não pensa em aposentadoria e promete mudanças na atração que já soma 25 temporadas. “Enquanto as pessoas gostarem do que faço e eu tiver prazer, vamos embora”, declarou.
A carreira de Serginho Groisman poderia ter seguido outros rumos. Ele já tentou ser advogado, cineasta e professor universitário, mas encontrou no jornalismo e na televisão o espaço ideal. “Nunca planejei estar onde estou, mas aconteceu”, afirmou. Desde os anos 1970, ele também foi produtor de shows de grandes nomes da MPB e ganhou projeção na TV a partir do Matéria Prima, na TV Cultura, em 1990.
Para o apresentador, o sucesso de longa duração tem ligação com a empatia do público. “Até agora, idade não foi impeditivo de nada para mim. Não é que eu procuro ser jovem, na verdade, eu nunca quis ser protagonista dos meus programas. Nunca coloco maquiagem porque prefiro assim para que as pessoas que me encontrem não se assustem. Única coisa da Globo que uso são as camisas, a calça é sempre a mesma”, contou.
Mudanças no Altas Horas e sonhos no palco
Mesmo com o formato consolidado, Serginho Groisman planeja mudanças no Altas Horas ainda em 2025. Ele pretende trazer de volta quadros antigos, como O Produtor, e convidar pessoas da plateia que já participaram de edições anteriores. Também quer misturar gêneros musicais no palco, como sertanejo com rock. “Não é verdade que em time que está ganhando não se mexe. Se mexe, se mistura e transforma”, afirmou.
Entre os convidados dos sonhos, ele cita Roberto Carlos e Chico Buarque, que ainda não estiveram no programa. Fora do estúdio, Serginho Groisman revela que conversa com a Globo sobre dois projetos paralelos, mas ainda não pode divulgar detalhes. “Nem sei o que é aposentadoria. Existe uma caricatura de você deitado, olhando o mar, mas esse cenário, para mim, está fora do que eu pretendo”, declarou para a Folha de S.Paulo.


