ALERTA COMERCIAL

Nintendo defende preço do Switch 2, mas admite possível barreira para o público

Presidente da empresa afirma que o valor reflete a experiência do novo console

Nintendo Switch 2
Nintendo avalia preço do Switch 2 após reação do público (foto: Reprodução/Internet)

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A Nintendo defendeu o preço de lançamento do Switch 2, mas admitiu que acompanha atentamente a reação do público. De acordo com Shuntaro Furukawa, presidente da empresa, o valor de US$ 449 é compatível com a experiência de jogo oferecida pelo novo console. “Acreditamos que o preço do Nintendo Switch 2 é apropriado para a experiência de gaming que ele oferece”, sinalizou.

“O mais importante é entregar experiências divertidas para demonstrar esse valor aos consumidores”, declarou Shuntaro Furukawa durante a reunião. No Brasil, o console é vendido por quase R$ 5 mil. Apesar da defesa pública, o executivo da Nintendo reconheceu que o Switch 2 tem um preço mais elevado do que os consoles anteriores da empresa. “É verdade que o Switch tem um preço maior do que nossos últimos sistemas […] Estamos monitorando de perto o ponto em que o preço do console pode se tornar uma barreira”, afirmou.

Outro ponto citado pelo executivo foi o aumento de custos no setor de jogos, em especial pelo tempo mais longo de desenvolvimento. Segundo Furukawa, os times da Nintendo estão focados em manter a filosofia da empresa mesmo com a escala crescente dos projetos. “Nossos times de desenvolvimento estão criando várias maneiras de manter a mentalidade tradicional de criar jogos dentro da crescente em escala e tempo de desenvolvimento”, explicou.

Além do console, os jogos do Switch 2 também chegam ao mercado com valores acima dos padrões anteriores da empresa. Títulos como Donkey Kong Bananza custam R$ 439,90, enquanto Mario Kart World tem preço de R$ 499. Os valores foram criticados por parte dos consumidores brasileiros.

Mesmo com a alta de preços, a Nintendo aposta no sucesso comercial da nova geração e diz que a diversão e inovação continuam sendo as prioridades no desenvolvimento. “Acreditamos que é possível desenvolver jogos com menos tempo de desenvolvimento que ainda entregam uma sensação de novidade ao consumidor”, concluiu Furukawa.

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