O SBT marcou para segunda-feira (14) a estreia do programa No Alvo. A atração de entrevistas terá Pablo Marçal como primeiro convidado. O formato tem como referência a atração O Advogado do Diabo, exibida pela extinta TV Manchete (1983-1999) nos anos 1980, e aposta em perguntas provocativas como estratégia de engajamento.
Durante o Fofocalizando, a emissora exibiu uma das primeiras chamadas do No Alvo. Estão entre os participantes já gravados a ex-chacrete Rita Cadillac, o deputado federal Guilherme Boulos, o jornalista Leo Dias e o apresentador Sikêra Júnior. João Kléber, Geraldo Luís e Márcia Goldschmidt também aceitaram o desafio proposto pela atração.
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O vídeo de divulgação mostrou que o No Alvo confronta os convidados com temas sensíveis. Expressões como “aqui não existe zona de conforto” e “quem tem coragem de encarar?” foram usadas para reforçar o tom do conteúdo. A produção tem apostado em polêmica como diferencial em relação a outros formatos de entrevistas. A estreia havia sido adiada diversas vezes pelo canal.
João Doria abandonou gravação do No Alvo no SBT
Antes mesmo da estreia, o No Alvo já provocou turbulência nos bastidores. Em 25 de junho, o ex-governador de São Paulo João Doria participou de uma gravação, mas abandonou o estúdio após perguntas sobre o vazamento de uma suposta sex tape. A informação foi divulgada pelo colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias.
“Esse programa é um Homem do Sapato Branco piorado ao décimo nível. Um horror!”, disse João Doria ao site F5. “Já estava incomodado desde o início e, na oitava pergunta, me questionaram sobre um vídeo erótico do qual eu teria participado e qual era a opinião da minha esposa.” Segundo ele, a citação à sua mulher foi desrespeitosa e desleal.
O empresário afirmou que foi procurado por diretores e produtores do SBT após a gravação. Eles pediram desculpas pela condução da entrevista. Ainda assim, João Doria adiantou que não voltará a gravar o No Alvo e que não permitirá a exibição de nenhum trecho com sua participação.


