O diretor James Gunn revelou que o aguardado filme de Super-Choque continua sem avanços e enfrenta obstáculos legais. Durante entrevista ao canal Pay Or Wait, o executivo explicou que existem “várias complexidades” envolvendo o personagem e que, por isso, não há boas notícias sobre o projeto. O longa foi anunciado em 2020 e tem o ator Michael B. Jordan como um dos produtores.
Apesar de Super-Choque ter ganhado popularidade com a animação exibida no início dos anos 2000 e participações recentes em Justiça Jovem, os direitos sobre o personagem não pertencem diretamente à DC Comics. Diferente de outros heróis adquiridos pela editora, como os da Fawcett Comics, o Super-Choque é criação da Milestone Comics, que apenas licencia a marca para a DC.
Esse cenário impõe barreiras adicionais para o desenvolvimento de qualquer produção envolvendo o personagem. James Gunn e Peter Safran, que lideram a DC Studios, estariam enfrentando dificuldades para avançar com a adaptação, justamente pela dependência de uma empresa externa e pelos conflitos legais em curso relacionados à propriedade intelectual do herói.
Um dos principais entraves pode ser a disputa judicial envolvendo Charlotte Fullerton, viúva de Dwayne McDuffie, cocriador de Super-Choque. Em agosto de 2017, ela processou os responsáveis pela nova Milestone Media após ser excluída da reformulação da editora, apesar de alegar ter herdado 50% dos direitos autorais como parte da herança do marido, que morreu em 2011.
Segundo James Gunn, o cenário atual impede o estúdio de tomar decisões efetivas. “Nenhuma novidade quanto a Super-Choque. Existem várias complexidades por trás desse personagem no momento, então eu não tenho boas notícias para você sobre Super-Choque”, afirmou o diretor.


