A RedeTV! encerrou um veto de 17 anos contra Preta Gil (1974-2025) e noticiou a morte da cantora, ocorrida no domingo (20), aos 50 anos. A emissora, que havia deixado de mencionar o nome da artista desde 2008 por decisão judicial, divulgou a informação em seus noticiários e redes sociais na segunda-feira (21), quebrando uma das restrições mais antigas de sua programação.
A decisão da Justiça do Rio de Janeiro, de março de 2008, proibiu a RedeTV! de citar Preta Gil em sua programação, após ela processar o Pânico na TV (2003-2012). A artista se sentiu ofendida com piadas feitas pelo humorístico, exibido aos domingos, que editou imagens dela no mar e fez comparações com a forma física de Sabrina Sato. A emissora foi condenada a pagar R$ 100 mil por danos morais.
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As informações são da coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo. Considerado o maior sucesso da história da RedeTV!, o Pânico na TV foi o estopim do processo que resultou no veto. Mesmo após migrar para a Band, em 2014, o programa tentou contato com Preta Gil, mas ela pediu que fosse deixada em paz. O pedido foi respeitado. Desde então, a emissora de Osasco manteve a proibição de mencionar seu nome em qualquer atração.
Em junho deste ano, o apresentador Gominho, amigo próximo de Preta Gil, falou ao TV Fama sobre a saúde da cantora. A exibição da entrevista só foi possível por meio de uma autorização pontual. A prática de vetar figuras públicas que processaram a empresa ainda é comum na RedeTV!, que também não cita nomes como Carolina Dieckmann e o cantor Latino.
Preta Gil tratava um câncer colorretal diagnosticado em janeiro de 2023. A artista morreu no domingo (20), e a família ainda não divulgou informações sobre o velório. Filha de Gilberto Gil com Sandra Gadelha, Preta deixa um filho, Francisco Gil, e uma neta, Sol de Maria. Na televisão, além da carreira musical, Preta Gil atuou em novelas e foi apresentadora.
