NO INÍCIO DA CARREIRA

Taís Araujo se emociona com cena de Vale Tudo e relembra baixa autoestima

Atriz se comoveu com repercussão de cena de Raquel e falou sobre o impacto da representatividade

Taís Araujo
Taís Araujo se emociona ao lembrar que não se achava bonita na adolescência (foto: Reprodução/Internet)

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Taís Araujo se emocionou ao comentar uma cena da personagem Raquel no remake de Vale Tudo. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a atriz refletiu sobre autoestima e revelou que também demorou para se achar bonita, especialmente durante a adolescência.

“Essa cena da Raquel dizendo que não se achava uma mulher bonita repercutiu muito, principalmente entre pessoas pretas e nos sites pretos. Pessoas se identificando, falando: ‘demorei pra me achar bonita’, ‘fui me achar bonita adulta'”, contou a artista, visivelmente abalada. Ela ressaltou que o comentário valeu tanto para homens quanto mulheres.

A atriz explicou que a questão vai além da aparência física e tem relação direta com autoestima e pertencimento. “Se reconhecer bonito não é só uma questão de beleza, tá, gente? A gente não tá falando de estética. Não é simples assim, não é tão simplório. A gente fala sobre se sentir pertencente e possível. E se sentir bonito é isso, é a autoestima, é você ter coragem de levantar a cama, sabe? Não é só a beleza estética. A parada é muito mais profunda. E aí eu lembrei muito de mim”, afirmou.

Taís Araujo revelou que, apesar de iniciar sua carreira como modelo aos 13 anos e aparecer em capas de revistas, não se sentia reconhecida como bonita no convívio social. “Eu também demorei muito pra me achar bonita. Eu, com 13 anos, adolescente, eu comecei a trabalhar como modelo. Então era muito da moda, dando um carimbo. Eu fazendo capa de revista, (…) no meu meio social, que era onde de fato importava, que era onde eu tava vivendo e queria me sentir pertencente, não [me sentia]. Ninguém queria me namorar”, desabafou.

A repercussão da cena levou Taís Araujo a fazer uma reflexão sobre como o sentimento de não pertencimento pode também gerar encontros e fortalecimento entre pessoas com histórias semelhantes. “Depois a gente cresce também e fala assim, gente, como diz a Raquel, bola pra frente, bola pra frente. Eu achei muito lindo todo mundo se identificar. O não pertencimento também é um lugar de encontro e também pode ser um lugar de fortalecimento”, concluiu.

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