A Record manteve a vice-liderança em audiência durante o mês de julho em São Paulo com o Balanço Geral. Apresentado por Eleandro Passaia, o jornalístico vespertino marcou 5,3 pontos de média, com 13,8% de participação nos televisores ligados. O programa vai ao ar entre 10h55 e 15h30 e ficou atrás apenas da Globo, que teve 9,6 pontos no mesmo horário.
De acordo com dados de audiência, o SBT ficou em terceiro lugar com 2,9 pontos, mesmo após mudanças na grade, como a entrada de Luiz Bacci no Alô Você e a volta da novela Maria do Bairro (1995). A Band marcou 1,7 ponto com Jogo Aberto, Os Donos da Bola e Melhor da Tarde. A RedeTV! apareceu na última posição, com apenas 0,1 ponto de média.
Apesar das estreias, o SBT ainda não conseguiu ameaçar a vice-liderança da Record em São Paulo. Em outras cidades, como Salvador (BA), o Balanço Geral também ampliou sua duração para reforçar a disputa por audiência local. Em julho, cada ponto de audiência na Grande São Paulo representou 199 mil telespectadores, segundo a Kantar Ibope.
Eleandro Passaia assumiu a apresentação do Balanço Geral SP em janeiro e tem obtido bons resultados. O jornalista começou na Record aos 17 anos e voltou à emissora no início de 2025 após passagem pela Rede Massa, afiliada do SBT comandada pelo apresentador Ratinho.
Apresentador do Balanço Geral, Eleandro Passaia trabalhou na Record do Japão
Eleandro Passaia retornou à Record no dia 20 de janeiro e, desde então, tem apresentado o Balanço Geral SP com bons índices. Sua trajetória na comunicação teve início ainda na infância, quando já demonstrava interesse pelo jornalismo. Com passagens por vários estados e pelo Japão, o apresentador afirma estar vivendo seu melhor momento profissional.
Em entrevista ao site NaTelinha, Passaia contou que trocava desenhos por telejornais. “Eu gostava demais. Desde os 3 anos de idade, eu falava que queria ser igual àqueles caras da TV”, afirmou. Ele relembrou nomes que o inspiraram: “O primeiro que me inspirou foi Cid Moreira [1927-2024]. Depois, eu assistia ao Celso Freitas, que inclusive hoje está aqui na Record”.
O início da carreira de Passaia ocorreu no interior do Brasil, mas logo ele decidiu se aventurar fora do país. Um amigo o alertou sobre a falta de profissionais brasileiros na mídia do Japão no começo dos anos 2000. “O que eu fiz? Acabei trancando a faculdade e fui pra lá”, contou o apresentador, que levou seu espírito empreendedor para o exterior.
No Japão, Passaia criou uma produtora e vendia reportagens para emissoras. Foi assim que recebeu o convite para integrar uma TV brasileira que seria inaugurada no país: a Record. “A Record acabou se tornando parte da minha história, desde o início, quando eu tinha 17 anos”, disse. Segundo ele, o período fora trouxe aprendizados e amadurecimento profissional.


