A jornalista Rachel Sheherazade afirmou à Justiça enfrentar uma crise financeira causada por mais de dois anos de desemprego e um golpe comercial. A declaração foi feita em 3 de julho, quando a comunicadora solicitou o benefício da Justiça gratuita em um processo que move contra o Facebook. Dias depois, ela foi anunciada como apresentadora do programa Acumuladores, que estreou em 17 de julho na Record.
No pedido de isenção das custas, Rachel Sheherazade afirmou que o pagamento dos R$ 536,75 poderia comprometer o sustento de sua família. Ela também relatou ser alvo de diversas ações trabalhistas, motivadas por um prejuízo em um investimento de R$ 1 milhão em uma faculdade. Segundo a jornalista, ela foi indevidamente colocada como sócia do negócio e herdou uma série de dívidas.
O processo judicial movido por Rachel Sheherazade é uma ação contra o Facebook, após a empresa ter bloqueado sua conta na rede social. Embora a Justiça tenha determinado o restabelecimento da conta, a comunicadora recorreu da decisão, pedindo uma indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil. Até o momento, não houve nova sentença sobre o caso.
Ao analisar o pedido de Justiça gratuita, o tribunal exigiu que a jornalista apresentasse extratos bancários, faturas do cartão de crédito e a última declaração do imposto de renda como comprovação da situação alegada. Após a solicitação desses documentos, Rachel Sheherazade desistiu do pedido de gratuidade e optou por pagar as taxas do processo. As informações são da coluna Rogério Gentile, do UOL.


