Astrid Fontenelle contou que chegou a pensar em aposentadoria antes de assumir o Admiráveis Conselheiras, do GNT, em 2022. A apresentadora revelou que o programa, criado após sua saída do Saia Justa, a fez redescobrir propósito e energia na televisão. O formato voltou ao canal fechado da Globo nesta sexta-feira (5).
“Cheguei à primeira entrevista da primeira temporada achando que já estava meio que para me aposentar, sei lá. Coisas que passam na cabeça da gente em horas de mudança. Quando fui à casa da segunda entrevistada que fiz, a primeira foi a Monja Coen e a segunda Maria Adelaide Amaral, com 82 anos, produzindo tanto, falei: ainda tenho chão”, disse.
A artista afirmou que o contato com mulheres mais velhas se tornou uma inspiração. “À medida que as coisas foram acontecendo, comecei a perceber que as mais interessantes são as mais velhas. Quanto mais velhas vão ficando, mais interessantes ficam. Tiro então a energia e tiro muito da generosidade. Todas foram tão generosas em se abrir comigo que tem tocado também no meu comportamento”, contou ao gshow.
Na nova temporada, Astrid Fontenelle buscou mulheres relevantes que estavam afastadas da mídia, como Eliana Pittman, de 80 anos. “Fiquei muito surpresa com a vitalidade da Eliana Pittman, uma cantora deslumbrante, que tem uma energia, um brilho no olhar, uma vontade de viver, uma vontade de fazer amizade”, destacou.
Ela também citou a energia de Cissa Guimarães e a sinceridade de Regina Casé, que falou sobre tristeza. “Queremos fazer cortes raciais, recortes de estado. A gente viaja para as entrevistas, são muitas variantes. Fiquei surpresa com a energia vital da Cissa Guimarães, fiquei surpresa com a Regina Casé, que conversou com a gente sobre tristeza. Afinal de contas, ninguém é 100% feliz o tempo todo”, declarou a apresentadora da Globo.


