ACUSAÇÃO

Apresentador da Band diz que foi demitido por aparecer na lista de contatos de Bolsonaro

Jornalista afirma ter sofrido perseguição política na TV Arapuan e confirma pré-candidatura a deputado estadual na Paraíba em 2026

Nilvan Ferreira de terno azul apresenta o programa Tribuna Livre da TV Arapuan em estúdio de telejornal
Nilvan Ferreira no programa Tribuna Livre, da TV Arapuan; jornalista foi demitido após aparecer em lista de transmissão de Jair Bolsonaro (foto: Reprodução)

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O apresentador Nilvan Ferreira foi demitido da TV Arapuan, afiliada da Band na Paraíba. Em pronunciamento nas redes sociais, o comunicador afirmou que sua saída ocorreu por causa de sua ligação com Jair Bolsonaro (PL). Ele também disse ser crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apontou perseguição política no episódio.

Nilvan afirmou que recebeu ordens para remover conteúdos das redes sociais relacionados ao período em que trabalhava na emissora. Para ele, a exigência comprova uma tentativa de silenciamento. O jornalista declarou que não pretende recuar diante da situação. “Primeiro dizer que eu estou bem, estou tranquilo, estou em paz, minha família está em paz, está tranquila e dizer que não me calarão, não me calarão”, afirmou.

O comunicador ainda destacou que sua relação com Bolsonaro não deveria ser motivo de desligamento. “Eu não exerço minha profissão sem ter a liberdade de dar minhas opiniões e o fato de estar numa lista de contatos que trocava mensagens com Bolsonaro não é motivo para ninguém ser demitido, para ninguém ser afastado”, declarou o comunicador.

No mesmo vídeo, Nilvan Ferreira anunciou que disputará uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba em 2026. Ele afirmou que a decisão já está tomada e que sua candidatura será estadual. “O meu papel em 2026 já tá definido. Eu vou disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba, um mandato de deputado estadual, para representar a Paraíba inteira”, disse o apresentador.

O ex-contratado da afiliada da Band também comentou sobre o cenário político da direita no país. Ele citou a prisão domiciliar de Bolsonaro e disse que aliados enfrentam obstáculos em várias regiões. “A direita brasileira passa um momento de muita dificuldade com o nosso grande líder Bolsonaro preso em casa, líderes de direita sendo perseguidos em todo o Brasil e é preciso que nós tenhamos nos parlamentos estaduais também homens e mulheres comprometidas com bandeiras”, afirmou.

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