INIMIGA DA LEI

Netflix vai processar TV de Fernando Collor por piratear filme com Sandra Bullock

Emissora, que recentemente perdeu o contrato de afiliação com a Globo, transmitiu o longa-metragem, que é uma produção exclusiva da plataforma

A atriz Sandra Bullock com uma venda nos olhos em cena de suspense no barco em um rio no filme Bird Box
Sandra Bullock como Malorie no filme Bird Box; TV de Fernando Collor será processada por pirataria da Netflix (foto: Reprodução)

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A Netflix vai entrar com uma ação judicial contra a TV Gazeta de Alagoas, emissora pertencente ao ex-presidente Fernando Collor, por pirataria. A medida foi tomada após o canal exibir, no último domingo (28), o filme Bird Box (2018), uma produção original e de distribuição exclusiva da plataforma de streaming em todo o mundo.

A informação foi publicada nesta quarta-feira (1º) pela coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, o longa protagonizado por Sandra Bullock não tem seus direitos de exibição licenciados para TV aberta, TV por assinatura ou qualquer outra plataforma, o que caracteriza uma violação de direito autoral.

A exibição do filme ocorreu de forma improvisada para preencher a grade de programação da emissora, que recentemente perdeu seu contrato de afiliação com a Globo após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Até mesmo funcionários da TV Gazeta teriam ficado surpresos ao ver a produção no ar na faixa das 23h30.

Esta não foi a primeira irregularidade cometida pela emissora no fim de semana. No sábado (27), a TV Gazeta também transmitiu ilegalmente a programação da Globo por várias horas, mesmo após a rede ter oficializado a TV Asa Branca como sua nova afiliada no estado. A retransmissão irregular do sinal da antiga parceira só foi interrompida no meio da tarde.

O filme Bird Box foi um sucesso global da Netflix, com um custo de produção de cerca de 20 milhões de dólares. A plataforma já notificou o departamento jurídico da Organização Arnon de Mello, dona da TV Gazeta, sobre a quebra de direitos. Procurada, a Netflix preferiu não comentar o assunto, e a emissora alagoana não respondeu aos contatos da Folha de S.Paulo.

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