ERIC DANE

Ator de Grey’s Anatomy diz que “vai lutar até o fim” após diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica

O artista defendeu ampliação de acesso a testes clínicos para pacientes com ELA

Eric Dane
Eric Dane disse que deseja viver para acompanhar o futuro das filhas (foto: Reprodução/Internet)

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Eric Dane fez nesta segunda-feira (29) uma aparição pública. Diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica), o artista de Grey’s Anatomy participou de uma reunião com o deputado Eric Swalwell, da Califórnia, para discutir o avanço das pesquisas sobre a doença degenerativa. O encontro foi registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais.

Com a fala já afetada pelos sintomas da ELA, o ator de Grey’s Anatomy fez um desabafo. “Tenho duas filhas em casa. Quero vê-las se formarem na faculdade, se casarem, talvez terem netos. Quero estar presente em tudo isso. Então, vou lutar até o fim, até meu último suspiro”, declarou. O artista é casado com a atriz Rebecca Gayheart desde 2004, e pai de Billie Beatrice e Georgia Geraldine.

O ator não participou do Emmy Awards, onde estava escalado para apresentar uma das categorias. Sua ausência gerou preocupação entre fãs e colegas de profissão. A aparição desta semana foi a primeira desde então. Durante o encontro com o congressista, Eric Dane esteve acompanhado de representantes da I AM ALS, organização que apoia pacientes e promove iniciativas de combate à esclerose lateral amiotrófica. Também participaram médicos que destacaram a importância do diagnóstico precoce e das políticas de acesso aos testes clínicos.

“ELA é a última coisa que querem diagnosticar em alguém. Muitas vezes, leva tanto tempo para que essas pessoas sejam diagnosticadas e, por conta disso, são impedidas de participar de testes clínicos”, explicou Dane. “É por isso que o Act for ALS é tão bom, porque amplia o acesso para todos”, completou.

A doença atinge os neurônios motores, responsáveis por controlar os músculos voluntários, e causa paralisia progressiva, além de afetar a fala, deglutição e respiração. Apesar dos avanços em tratamentos paliativos e pesquisas genéticas, a ELA ainda não tem cura.

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