Rodrigo Carelli, diretor de A Fazenda 17, admitiu que a expulsão de Gabriela Spanic gerou preocupação nos bastidores do reality show da Record. O executivo temia que a saída da atriz venezuelana pudesse prejudicar a imagem dela fora do confinamento, além de afetar negativamente o programa. A situação relembrou o caso ocorrido com Rachel Sheherazade na 15ª edição da atração.
Em entrevista ao colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias, o diretor lamentou a desclassificação da participante. “Por mais teatral e impressionante que tenha sido a saída da Gaby, é uma pena não termos mais ela no programa”, afirmou Rodrigo Carelli. Ele explicou que a produção do reality show não trabalha com a hipótese de expulsar competidores ao longo da temporada.
A decisão de retirar Gaby Spanic foi técnica e seguiu o regulamento da atração, que não permite agressões físicas, mesmo as consideradas leves. A intérprete de A Usurpadora (1998) foi desclassificada após dar um tapa no rosto de Tamires Assis. A própria atriz classificou o gesto como um “ato de protesto” contra o tratamento que recebia de colegas na sede.
Rodrigo Carelli avalia desempenho de A Fazenda 17
Rodrigo Carelli explicou que a equipe de direção permanece atenta para evitar que situações do tipo ocorram novamente. Contudo, ele reconheceu que o formato do jogo exige confrontos entre os participantes. “Há sempre a preocupação em propor atividades e provas que estimulem o embate e o debate entre os peões”, disse o diretor, que destacou a importância de tudo acontecer dentro dos limites.
Apesar do incidente, o executivo afirmou estar satisfeito com o desempenho da atual temporada. Ele atribuiu o bom momento ao elenco selecionado, que considera mais engajado e disposto a gerar conteúdo para o público. Segundo Carelli, alguns peões assumiram o papel de “maestros” do jogo, incentivando os colegas a manter o ritmo do confinamento e não deixar o programa esfriar.
O diretor do núcleo de realities da Record concluiu reforçando seu ponto de vista sobre desclassificações no programa comandado por Adriane Galisteu. “É sempre uma pena quando um participante sai dessa forma. O ideal é deixar o jogo fluir e todos cumprirem seu percurso dentro das regras”, finalizou Rodrigo Carelli.


