Leandro Lima enfrenta uma polêmica sobre seu registro profissional de ator. O artista foi acusado pelo Sindicato dos Artistas do Rio (Sated-RJ) de atuar em produções da Globo sem possuir o DRT, documento obrigatório para a função. A informação foi divulgada pela coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles. O ator, que esteve no elenco de Vale Tudo e agora grava Três Graças, nega a irregularidade.
Segundo a entidade, tanto Leandro Lima quanto a Globo foram questionados sobre a situação. O sindicato alega que o registro apresentado pelo artista é de modelo, e não de ator. A apuração indica que Lima recebeu um registro provisório em 2008, com validade de apenas um ano. Desse modo, o documento estaria vencido desde 2009.
Hugo Gross, presidente do Sated-RJ, confirmou a cobrança em entrevista. “Não tenho nada contra o Leandro, mas ele mostrou um registro de modelo, e a TV Globo sabe disso. Mesmo assim, querem ir para as últimas. Mas nós estamos aqui para defender o registro”, disse. Gross afirmou que o sindicato pede o documento há uma semana.
Leandro Lima nega acusações e rebate sindicato
Após a repercussão do caso, Leandro Lima se manifestou sobre a polêmica. Ao portal Leo Dias, o ator declarou que possui o DRT definitivo. “Meu DRT foi emitido em 2008 pelo Ministério do Trabalho, na Paraíba. Na época, faziam um provisório até comprovar atividade na área, e o meu definitivo foi emitido por São Paulo”, explicou o artista.
O ator também criticou a exposição do caso e sugeriu que a denúncia teria outras motivações. “Algum mau-caráter deve estar querendo palco”, disparou Leandro Lima ao veículo. A declaração gerou uma nova reação de Hugo Gross, que voltou a falar com a coluna Fábia Oliveira.
O presidente do Sated-RJ manteve as acusações. “Ele não tem registro [DRT]. Ele tem registro de modelo”, declarou Gross. Ele afirmou que o ator trabalhou em Vale Tudo inteira sem o documento e agora grava Três Graças na mesma condição. “Se por acaso aparecer algum registro, esse registro foi dado agora”, pontuou.
Hugo Gross também respondeu à acusação de ser “mau-caráter”. “Ele não teve hombridade de falar a verdade”, disse. “Ele preferiu falar besteira. A gente está aqui para ajudar as pessoas, e ele, como é modelo e não é ator, não sabe a respeitabilidade de um registro profissional”, concluiu o presidente do sindicato, que responsabilizou a Globo pela escalação.


