A professora de ioga Nycole Gomes, de 24 anos, denunciou um caso de assédio sofrido no Parque Nacional do Iguaçu. O episódio ocorreu na tarde do dia 10 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). A jovem, natural de Brasília (DF), registrou um boletim de ocorrência na 6ª Subdivisão Policial da cidade. O caso foi classificado como ato obsceno e crime contra a dignidade sexual.
Nycole Gomes estava com uma amiga nas proximidades da entrada elevada da passarela das Cataratas. Elas realizavam uma sessão de ioga no local. Durante a prática, a professora percebeu que um homem a observava. O suspeito filmava a vítima sem autorização. Além disso, ele realizava atos obscenos enquanto olhava para a professora e sua colega.
A professora detalhou o momento em seu relato à polícia. “Percebi que ele estava me filmando e fazendo gestos obscenos. No momento em que me levantei e olhei em direção a ele, o homem saiu rapidamente do local”, declarou Nycole Gomes. O suspeito fugiu logo após ser notado pelas vítimas e não foi identificado pela segurança do parque nacional.
O boletim de ocorrência nº 2025/1294491 foi registrado às 11h31 do dia seguinte (11). O documento descreve que o crime ocorreu em uma área pública de grande circulação de turistas. O fato aumentou o constrangimento da vítima. Na ocasião, o registro foi feito pelo agente Vitor Hugo Sales da Silva, sob supervisão da delegada Iane Cardoso do Nascimento.


