Michael Jackson segue no topo da lista da revista Forbes como a celebridade morta que mais fatura no mundo. Somente em 2025, o espólio do cantor gerou cerca de US$ 105 milhões (cerca de R$ 500 milhões), totalizando US$ 3,5 bilhões desde sua morte, em 2009. O sucesso póstumo do astro de Thriller e Beat It continua impulsionado por relançamentos, licenciamentos e novos projetos musicais.
Entretanto, para os filhos Prince, Paris e Bigi Jackson, a herança bilionária também trouxe dores e desafios. Desde a morte do Rei do Pop, a fortuna familiar tem sido motivo de disputas judiciais e tensão interna. Ainda adolescentes na época da perda, os três cresceram sob intensa vigilância e isolamento, herdando não apenas a fama, mas também o peso do sobrenome Jackson.
Filha do meio, Paris Jackson tem sido a mais aberta sobre os impactos psicológicos dessa herança. Em publicação recente, ela revelou que completou cinco anos de sobriedade após lutar contra o vício em heroína e álcool. “Quase perdi tudo”, escreveu. Em 2017, ela já havia contado à revista Rolling Stone que enfrentou uma fase de depressão profunda e passou por internação em uma escola terapêutica em Utah.
Além da recuperação, a filha de Michael Jackson tem buscado se afirmar como artista e figura independente. Em 2020, gerou polêmica ao interpretar uma versão feminina e lésbica de Jesus no filme Hábito, mas manteve sua carreira musical ativa. Recentemente, anunciou o noivado com o produtor Justin Long, o que reacendeu preocupações na família. Fontes próximas afirmam que os parentes receiam que o patrimônio da cantora, avaliado em US$ 100 milhões, possa ser alvo de interesse financeiro.
O primogênito, Prince Jackson, mantém vida discreta e atua em projetos filantrópicos ligados à educação. Já Bigi Jackson, que antes atendia pelo apelido Blanket, evita a mídia e se dedica a investimentos privados. Juntos, os irmãos administram parte dos direitos de imagem e licenciamento do pai, supervisionados por gestores do espólio.


