A influenciadora baiana Emelly Souza, de 25 anos, ganha a vida de forma inusitada. Ela é a única criadora de conteúdo no mundo que transforma a prática de esportes radicais em experiências visuais para plataformas adultas. O que começou como um passatempo em 2021, baseado em coragem e liberdade, acabou se tornando seu principal projeto de vida.
A jovem relata que a ideia surgiu da reação do público. “Tudo começou quando comecei a postar meus vídeos de esportes radicais nas redes e os seguidores pediram mais”, conta Emelly Souza. “Sempre gostei de me desafiar. Comecei com o sandboard, depois fiz meu primeiro salto de paraquedas e percebi que as pessoas se envolviam não só com o visual, mas com a adrenalina daquilo tudo”, relembra.
Com o aumento do público, a diversão virou um projeto profissional em 2022. Emelly Souza descobriu o termo agonofilia, que descreve o fetiche ligado ao prazer provocado pela adrenalina e pelo risco. “Eu descobri que esse sentimento tinha nome. A agonofilia é quando o prazer nasce da emoção, do medo e da coragem ao mesmo tempo”, explica a influenciadora.
A criadora de conteúdo baiana aprofundou a explicação sobre o fetiche. “Muitas pessoas sentem isso sem saber o motivo. E foi aí que percebi que o que eu fazia tinha algo especial. Eu mostrava o limite entre o medo e o prazer”, detalha. De lá para cá, ela se dedicou a transformar cada experiência radical em uma narrativa audiovisual para seus assinantes.
Emelly Souza já praticou escalada e mergulho
A lista de atividades da influenciadora é extensa. Ela já praticou paraquedismo, bungee jump, sandboard e stand up paddle entre tubarões. A baiana também fez escalada em rochas naturais e mergulho livre. Cada gravação exige planejamento. “Passo dias pesquisando o local, testando equipamentos e gravando de vários ângulos. Às vezes levo até uma semana para concluir tudo, mas adoro o processo”, diz.
As propostas que recebe dos assinantes também mostram o fascínio em torno do seu trabalho. “Já me pediram para mergulhar nua em um tanque de tubarões ou saltar de helicóptero. Algumas ideias são impossíveis, outras eu deixo para o futuro, mas adoro ver até onde a imaginação das pessoas vai”, comenta a jovem. O engajamento cresce com a intensidade.
“Quanto mais radical o esporte, mais os assinantes reagem. Acho que as pessoas se conectam com a sensação de liberdade, com o arrepio. Elas sentem que estão ali comigo”, afirma. “Ninguém faz o que eu faço. Sou a única criadora do mundo que une esportes radicais e plataformas adultas. Transformei a coragem em arte”, conclui Emelly Souza.


