Roberto Cabrini participou do Superpop, da RedeTV!, e fez críticas à prática de remunerar criminosos confessos em produções de ficção e documentários. Segundo ele, o pagamento por entrevistas ou uso de imagem em séries sobre crimes representa uma forma de incentivar práticas ilegais. “Sou totalmente contra, acho que seria como remunerar o crime”, afirmou o comunicador.
Durante a conversa com Luciana Gimenez, Roberto Cabrini destacou o impacto do novo mercado criado pelas plataformas de streaming. “Hoje em dia o mundo dos streamings mudou, eles fazem grandes séries e remuneram essas pessoas, porque trata-se de um mercado que surgiu altamente lucrativo”, comentou, fazendo referência ao sucesso de Tremembé, produção do Prime Video inspirada em crimes reais.
O jornalista ressaltou que nunca adotou essa prática em sua carreira. “Nunca paguei para fazer entrevistas, faço porque as pessoas confiam na minha credibilidade”, garantiu. O jornalista defendeu o papel da imprensa ao dar voz a personagens controversos. “Quando você entrevista, você dá a possibilidade da sociedade refletir como aquela pessoa chegou até ali”, disse.
O apresentador detalhou o que acontece em casos de grande repercussão. “Isso pode gerar o aperfeiçoamento da própria sociedade. Quando é alguém que fez algo difícil de aceitar, tem que pensar que isso não significa que as pessoas vão copiar o que ele fez”, argumentou.


