Renato Aragão e sua família se manifestaram nesta terça-feira (18) sobre a ação movida por Juliana Rangel Aragão, filha mais velha do humorista. No processo, ela cobra o pagamento de cerca de R$ 872 mil, referentes a um empréstimo firmado entre os dois em dezembro de 2018. Segundo Juliana, o pai não quitou o valor, mas a família nega qualquer irregularidade. A informação é do Notícias da TV.
Em nota enviada para a imprensa, a equipe do intérprete de Didi Mocó explicou que a quantia em questão faz parte de um arranjo familiar criado com orientação jurídica, para garantir a proteção dos recursos herdados por Juliana após a morte de sua mãe. “A intenção, desde o início, foi simples: garantir que seu patrimônio estivesse protegido e bem-organizado, de forma que ela pudesse utilizá-lo com tranquilidade ao longo do tempo, sempre priorizando também a segurança e o bem-estar de sua filha menor de idade”, afirma o comunicado.
Segundo a nota, as movimentações de valores fora das despesas diárias, como gastos domésticos, eram sempre registradas e documentadas. “Esse arranjo familiar, comum em muitas famílias que buscam apoio na gestão financeira, sempre funcionou de maneira transparente. Sempre que havia necessidade de movimentações extraordinárias que não eram do dia a dia (como despesas domésticas, uma vez que Juliana morava na casa do pai), eram registradas por escrito”, afirma o texto, destacando que Juliana morava com o pai na época.
O comunicado ressalta ainda que Renato Aragão jamais utilizou os valores em benefício próprio. “Que fique claro que Renato Aragão não precisa nem nunca precisou dos recursos de Juliana e que isso nunca foi incorporado ao patrimônio dele nem de sua esposa, sendo apenas administrados pela família por segurança da própria Juliana. A família segue aberta ao entendimento, sempre com respeito à relação de pai e filha, que é a parte mais importante desse triste episódio”, diz o posicionamento da família.
A família afirma que, neste ano, Juliana Rangel saiu da casa onde vivia com o pai sem dar explicações ou manter contato com parentes. Desde então, todas as tentativas de aproximação teriam sido ignoradas. Segundo o relato, o único tipo de retorno que os familiares têm recebido são comunicações de advogados e publicações na internet que, segundo eles, “não correspondem à realidade”. A família também expressou preocupação com possíveis interferências externas que estariam influenciando a situação com interesses financeiros.


