"E DAÍ?"

Ator de Wicked, Jonathan Bailey comenta título de homem mais sexy

Ator diz que personagem Fiyero representa uma masculinidade gentil

Homem de roupa azul com gola alta olha para frente em ambiente claro de época ou fantasia
Jonathan Bailey volta como Fiyero em Wicked: Parte 2, previsto para 2026 (foto: Reprodução/Internet)

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Jonathan Bailey, recém-eleito o homem mais sexy do mundo, retornou ao papel de Fiyero em Wicked: Parte 2. Durante entrevista sobre o novo filme, o ator comentou com bom humor o título concedido pela imprensa: “Sim, eu sou o homem mais sexy do mundo. E daí?”, brincou o artista.

O ator comparou o rótulo ao modo como Fiyero é percebido na trama. “Sou incompreendido como o homem mais sexy do mundo? Sim. Ele é incompreendido? Claro que é, todos somos o tempo todo”, afirmou. “Essa é a coisa mais importante e inspiradora, até mesmo para mim ao interpretar o papel”, contou. O ator descreve o personagem como alguém que carrega uma “masculinidade gentil e imperfeita”.

Na nova fase da história, Fiyero passa de estudante popular da Universidade Shiz a capitão da guarda de Oz. Embora comprometido com Glinda (Ariana Grande), ele permanece emocionalmente ligado à bruxa Elphaba (Cynthia Erivo), agora difamada e considerada inimiga pública do reino. “É o momento onde a revolução silenciosa começa a ficar mais alta para ele”, destacou.

O ator de Wicked analisa que o personagem está preso a uma vida de aparências ao lado de Glinda, que simboliza a conformidade. “A gota d’água é quando ela anuncia o casamento por formalidade. Ele percebe que está sendo controlado e toma consciência do que realmente quer”, disse. Em seu ponto mais frágil, o ator diz que Fiyero ainda guarda uma centelha de resistência: “Quis mostrar que ele é uma faísca ardente que vai se apagando, mas o calor ainda está lá”, contou.

O reencontro com Elphaba acontece ao som de As Long as You’re Mine, em cenas de forte tensão romântica que têm gerado reações empolgadas do público. Bailey valoriza a química com Cynthia Erivo: “Eles têm que descobrir um ao outro de uma maneira que nunca lhes foi dada permissão. É uma comunicação sensual, quase animalesca”, relatou em conversa com a Folha de S.Paulo.

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