WIC TAVARES

Apresentadora da Band é vítima de racismo e emissora se pronuncia

A comunicadora foi chamada de “macaca” em rede social

Apresentadora em pé em um estúdio colorido, fazendo um gesto com a mão enquanto sorri; ao fundo, há painéis geométricos em tons quentes e uma placa com o texto “Bom Dia Favela”
Wic Tavares, apresentadora do Bom Dia Favela, foi vítima de racismo nas redes sociais (foto: Reprodução/Internet)

Compartilhe:

Wic Tavares, apresentadora do Bom Dia Favela, exibido pela Band Rio, foi alvo de um ataque racista nas redes sociais. Após a exibição de um vídeo com sua participação no telejornal matinal, um usuário deixou um comentário a chamando de “macaca”. O caso gerou indignação, e a emissora se manifestou oficialmente em defesa da profissional, classificando o ocorrido como “inadmissível”.

“O racismo é uma prática inaceitável e precisa ser combatido todos os dias para que possamos construir uma sociedade mais justa. A Band Rio repudia os ataques sofridos pela apresentadora Wic Tavares nas redes sociais e reafirma total solidariedade. Wic é uma profissional extremamente talentosa, referência de força e representatividade”, declarou a emissora em nota oficial.

A Band informou ainda que o caso foi encaminhado às autoridades competentes e que tomará as medidas legais cabíveis. “Reafirmamos nosso compromisso com o respeito, a diversidade e a valorização de quem faz a diferença. Nenhum tipo de preconceito será tolerado”, acrescentou a empresa.

Em entrevista ao jornal O Globo, Wic Tavares contou que essa não foi a primeira vez que sofreu esse tipo de ofensa, mas que decidiu não se calar diante do ocorrido. “Dessa vez tirei print. Na segunda-feira estava no estresse de uma rotina de trabalho e da vida pessoal. Veio esse comentário e falei que não ia deixar passar, até porque já vi outras pessoas da minha família passando por isso, inclusive crianças. Meu afilhado, um menino de seis anos, já passou por isso”, contou.

A apresentadora da Band relatou que o comentário foi feito sem qualquer provocação: “Não tinha nada no vídeo que justificasse esse ódio. Era uma matéria sobre um projeto social, uma pauta positiva. E mesmo assim veio esse ataque gratuito. A gente não pode deixar que isso seja normalizado”, sinalizou.

A jornalista revelou que procurou ajuda jurídica para lidar com a situação: “Estava esperando um advogado para me auxiliar. Vou fazer uma reunião com ele agora para saber os próximos passos. A gente sabe que pode ter sido uma conta fake, mas não quero que esse crime fique impune”, pontuou.

Compartilhe:

O TV Pop utiliza cookies para melhorar a sua experiência.