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Pix vs criptomoedas nas bets do Brasil: o que eu escolheria em 2025

Afinal, é mais vantajoso usar Pix ou cripto nas plataformas regulamentadas? Confira uma análise detalhada sobre o tema

Foto de reportagem sobre apostas no futebol
Confira dicas de como mandar bem em apostas de futebol (foto: Divulgação)

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Eu acompanho o setor de pagamentos e apostas há muitos anos e, em 2025, uma dúvida domina quase todas as conversas com leitores: afinal, é mais vantajoso usar Pix ou cripto nas plataformas regulamentadas? Minha resposta é sempre baseada em experiência prática, números reais e no que a legislação permite hoje. Na BetFury, que se consolidou entre usuários focados em ativos digitais, eu analiso mercados, limites e padrões de uso tendo como base Jogos de cassino no Brasil – bônus exclusivos, pagamentos rápidos e plataformas confiáveis para medir, de forma objetiva, a fricção real de depósitos e saques. Aqui o foco é velocidade, custo, segurança e imposto. O resto é secundário.

O que mudou em 2025

O Banco Central lançou o Pix Automático em 16 de junho. Ele permite pagamentos recorrentes com um único consentimento, algo que aproxima o Pix de assinaturas e faturas e pressiona o cartão. Em 2024, o Pix já tinha movimentado mais de R$ 26 trilhões, e a expansão para recorrência acelera o uso em e-commerce e serviços.

Além disso, o mecanismo de devolução do Pix (MED) foi reforçado. Em caso de fraude ou erro, o banco pode acionar o MED e tentar reverter os valores. Não é um “chargeback” amplo, mas melhora a proteção do usuário.

Do lado das apostas, o mercado brasileiro entrou de vez no regime regulado. A Lei 14.790/2023 e a Portaria SPA/MF 827/2024 exigem autorização para operar, regras de compliance e identificação robusta do apostador. O recado é claro: KYC é obrigatório e a SPA pode punir quem não seguir.

O que a lei diz sobre impostos

Para quem aposta em sites autorizados, os prêmios líquidos estão sujeitos a IR de 15% no resultado anual (ganhos menos perdas), conforme a SPA. Plataformas autorizadas devem reter e repassar. Isso vale independentemente do meio de pagamento.

Quem usa cripto no Brasil

O Brasil segue entre os líderes globais de adoção cripto nos rankings de 2024 e 2025, com forte uso de stablecoins e atividade institucional. Na prática, isso significa que muitos apostadores já têm carteira ou conta em exchange, o que reduz a curva de aprendizado para depósitos cripto.

Duas frases que importam

“Pix é mais popular do que todos os outros meios de pagamentos no Brasil”, disse Roberto Campos Neto, presidente do BC.

“We have proposed a system for electronic transactions without relying on trust.” — Satoshi Nakamoto.

Essas duas ideias resumem o trade-off: ubiquidade e proteção institucional do Pix vs. liquidez global e liquidação sem terceiros da rede cripto.

Como cada método se comporta nas bets

Velocidade. Pix liquida em segundos. Bitcoin on-chain pode levar minutos; stablecoins em redes rápidas ou Lightning são quase instantâneas. Na prática, a diferença aparece mais no saque do que no depósito.

Custo. Pessoa física não paga tarifa ao enviar Pix; empresas podem cobrar por receber (varia por instituição). Em cripto, há taxa de rede e, às vezes, tarifa da plataforma.

Reversão. No Pix, existe o MED para fraude comprovada. Em cripto, transação confirmada é final.

Compliance. Em sites licenciados no Brasil, o KYC é obrigatório (documento, biometria, verificação). O meio de pagamento não dispensa isso.

Imposto. O IR de 15% sobre o resultado anual do apostador vale para qualquer meio.

Pix vs cripto em 2025

Critério Pix Cripto (BTC/Stablecoin)
Liquidação Segundos no SPI Segundos a minutos; depende da rede
Reversão MED para fraude/erro específico Irreversível após confirmação
Tarifa do usuário PF Gratuito para enviar Taxa de rede variável
Tarifa para empresa (recebimento) Cobrança permitida; valores variam por banco Pode haver tarifa da casa + rede
Recorrência Pix Automático ativo desde 16/06/2025 Sem padrão nativo; depende do provedor
Adoção no Brasil Dominante, >R$ 26 tri em 2024 Brasil no Top 10/Top 5 global (2024/2025)
Compliance em bets KYC, AML, regras SPA/MF Idem, se a casa é licenciada
IR do apostador 15% no resultado anual 15% no resultado anual

Quando eu prefiro Pix

  1. Depósito rápido em house local licenciada. Preciso entrar no jogo em 1 minuto e não quero abrir carteira cripto. Pix resolve.
  2. Assinaturas e cashouts pequenos. A recorrência do Pix facilita mensalidades e services. E a devolução via MED dá uma camada a mais contra golpe.

Quando eu prefiro cripto

  1. Limites e mobilidade. Quando estou fora e quero manter a banca em dólar cripto.
  2. Saque para autocustódia. Prefiro ter controle da chave privada. A máxima segue válida: “Not your keys, not your coins.”

Pontos de atenção que quase ninguém fala

  • Tarifa para PJ no Pix existe. Em casas que operam como pessoa jurídica, pode haver custo de recebimento. Compare antes.
  • MED não cobre arrependimento. É para fraude/erro. Documente o caso, faça BO quando necessário e acione seu banco rápido.
  • Cripto exige higiene operacional. Endereço correto, rede correta, e cuidado com taxa mínima na hora de sacar.
  • Licença importa mais que o método. Casas sem autorização da SPA podem virar problema, mesmo pagando por Pix ou cripto.

A pergunta que fecha: o que escolher em 2025?

Se eu jogo em casas reguladas no Brasil e busco praticidade, eu começo pelo Pix. Ele é rápido, onipresente e ganhou ferramentas novas como o Pix Automático. E se algo der errado, existe o MED como proteção adicional, mesmo com suas limitações.

Se a estratégia pede mobilidade internacional, banca em stablecoin e saques para carteiras próprias, eu uso cripto. A liquidez global e a autonomia valem o cuidado extra com taxas e endereços. E o imposto será o mesmo no fim do ano, porque a lei tributa o resultado, não o meio de pagamento.

Mini-checklist para decidir em 30 segundos

  • A casa é autorizada pela SPA/MF? Se não, eu passo.
  • Eu preciso de saque hoje ou posso esperar confirmações de rede?
  • O valor do depósito compensa a taxa de rede do cripto agora?
  • Vou precisar de recorrência (assinatura)? Pix Automático ajuda.
  • Minha gestão de banca é em BRL ou em cripto?

Notas finais e citações curtas

  • “Pix é mais popular do que todos os outros meios de pagamentos no Brasil.” — Roberto Campos Neto
  • “We have proposed a system for electronic transactions without relying on trust.” — Satoshi Nakamoto.

Conclusão

Em 2025, Pix e cripto não são rivais. São ferramentas. Para jogar com menos fricção e dentro das regras, eu escolho Pix em casas locais licenciadas. Para mobilidade, gestão em dólar cripto e autocustódia, eu escolho cripto. A decisão certa depende do seu objetivo, do prazo do saque e do seu apetite por controle. Se tiver que resumir em uma linha: Pix para velocidade com proteção; cripto para autonomia com responsabilidade.

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