A CNN Brasil foi o canal de notícias mais assistido do país em 2025. Mesmo quando avaliados apenas os índices aferidos na televisão e desprezados os números de plataformas de conteúdo não lineares, a emissora controlada por Rubens Menin conseguiu se sobressair diante da GloboNews, que ocupava a liderança das redes noticiosas desde a sua fundação, em 1996. No acumulado do ano, considerando apenas os números aferidos até o final de novembro, o canal conseguiu atingir 56 milhões de telespectadores, abrindo uma vantagem de quase 20% da adversária.
Os dados, obtidos em primeira mão pela reportagem do TV Pop, não levam em consideração o público da CNN Brasil no ambiente digital. Em novembro, por exemplo, o canal conseguiu atingir 118 milhões de pessoas em todo o seu ecossistema de conteúdo, em uma métrica que une o desempenho televisivo da marca com a performance aferida em seu portal de notícias (que teve 44 milhões de pageviews), em acessos por dispositivos móveis no YouTube e nas redes sociais — o maior destaque foi o TikTok, em que a rede alcançou 42 milhões de pessoas ao longo do mês.
Entre janeiro e novembro de 2025, a CNN conseguiu alcançar mais de 56 milhões de brasileiros apenas em audiência televisiva. Os índices, que já são deduplicados (ou seja, já com a exclusão de telespectadores que tenham acompanhado a emissora em mais de uma plataforma), consideram a performance do canal somente em transmissões ao vivo através de televisões, desprezando os públicos alcançados através da distribuição de conteúdo sob demanda, que favoreceriam a rede na competição com a GloboNews.
Os dados, que são consolidados, levam em consideração os públicos acumulados em todos os braços de distribuição linear de ambas as redes. A CNN Brasil está disponível na TV por assinatura, Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Prime Vídeo, YouTube (foi contabilizada apenas a audiência em transmissões em tempo real) e na parabólica digital. A GloboNews, que teve média de 47 milhões de telespectadores, conta com sua distribuição nas operadoras de televisão por assinatura, no Globoplay e no YouTube.


