
Ambientada em São Paulo, a trama de Rainha da Sucata (1990) explora o conflito entre novos-ricos e a elite decadente. A história foca na emergente Maria do Carmo (Regina Duarte) e na socialite falida Laurinha Figueroa (Glória Menezes). Maria do Carmo enriqueceu com os negócios de ferro-velho de seu pai, Onofre (Lima Duarte). Ela mora em Santana com ele e sua mãe, Neiva (Nicette Bruno).
A empresária mantém hábitos humildes apesar da fortuna. Ela é apaixonada por Edu Figueroa (Tony Ramos), que a humilhou no passado. Decidida, Maria do Carmo resolve “comprá-lo”. A emergente propõe casamento a Edu para salvar a família dele da falência. Ele aceita a proposta de matrimônio.
Após o casamento, a protagonista se muda para o casarão dos Figueroa, nos Jardins. O local é um sofisticado reduto da cidade. Na nova casa, Maria do Carmo enfrenta um pesadelo. Laurinha, madrasta de Edu, é obcecada pelo enteado. Ela faz tudo para conquistar o rapaz e não deixa a “sucateira” em paz.
Além dos problemas no casamento, a empresária enfrenta a perseguição de Laurinha. Seus negócios também começam a dar errado. A culpa é do administrador Renato Maia (Daniel Filho). Maria do Carmo confiava plenamente nele. No entanto, Renato é um corrupto. Ele aplica um golpe financeiro na protagonista de Rainha da Sucata.
No final da novela, Laurinha comete diversas armações. Ela colabora para a morte do marido, Betinho (Paulo Gracindo). O homem sofre de diabetes. A vilã oferece doces e troca seus medicamentos, causando uma crise de hiperglicemia fatal. Laurinha também incrimina Maria do Carmo por sua própria morte.
A antagonista arranca um brinco da rival antes de se atirar de um edifício. A ação faz parecer que ela foi empurrada. Contudo, a emergente consegue provar sua inocência. Sem dinheiro, Maria do Carmo volta a vender sucata. O fim de Rainha da Sucata mostra a protagonista nos braços de Edu, que confessa seu amor.
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