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OCTAVIO GUEDES

Jornalista da Globo ironiza vizinho que foi a ato golpista: “Meia de varizes”

Imagem com foto do comentarista Octavio Guedes, da GloboNews
Octavio Guedes, comentarista da GloboNews, ironizou vizinho idoso que foi a atos golpistas (foto: Reprodução/Globo)

Comentarista de política da GloboNews, Octavio Guedes ironizou um vizinho dele que participou de atos golpistas promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na quarta-feira (2). “Só faço um apelo aqui para quem encontrar o seu Orcival, meu vizinho que tá lá pegando chuva. Não levou nem a meia de varizes dele. Tá lá, achando que o Exército vai dar golpe, não vai dar. É isso, melhor voltar para casa, botar a meia das varizes, descansar e daqui a quatro anos votar de novo”, disse o jornalista.

Na terça (1º), Guedes já havia falado do vizinho. Ao comentar a demora do atual chefe do Executivo em se pronunciar sobre sua derrota nas eleições, que só aconteceu na tarde de ontem, ele disse: “O Bolsonaro reconhecer uma derrota ou não reconhecer tem a mesma importância do seu Orcival, meu vizinho bolsonarista do 601”. O jornalista da GloboNews também mandou um recado para aqueles que não que querem aceitar o resultado da eleição que definiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos.

“Avisar essa turma aí para eles irem para casa que daqui a quatro anos vai ter eleição. Parece que tá marcada aí uma eleição para daqui a quatro anos. Eles estão pedindo o fim das eleições, essas coisas, mas não tem jeito. Desculpa, mas a democracia venceu. É isso aí. Vai ter que se conformar”, pediu Octavio Guedes no canal de notícias da Globo. Em setembro, o jornalista repercutiu nas redes sociais ao comparar Bolsonaro com o personagem Odorico Paraguaçu, da novela O Bem-Amado (1973), ao comentar a postura do político durante sua passagem por Londres para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II (1926-2022).

“Ali estava no estilo Odorico Paraguaçu, foi no domingo. Foi pedir votos, fazer campanha”, disparou o profissional, em referência ao prefeito corrupto da ficção. Na novela escrita por Dias Gomes (1922-1999), o papel foi interpretado por Paulo Gracindo (1911-1995). O personagem fazia de tudo para inaugurar um cemitério. O problema é que após a inauguração da obra ninguém mais morreu na cidade fictícia de Sucupira. Desesperado, ele toma iniciativas para concretizar sua promessa, sempre provocando situações cômicas.

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