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Prefeitura de São Paulo cobra R$ 70 mil em IPTU de comentarista do Jogo Aberto

Ronaldo Giovanelli no programa Jogo Aberto (foto: Reprodução/Band)
Ronaldo Giovanelli no programa Jogo Aberto (foto: Reprodução/Band)

Ronaldo Giovanelli, ex-goleiro e comentarista do Jogo Aberto, teria uma dívida de R$ 70.629,29 em IPTU (Imposto Predial e Territorial e Urbano) com a Prefeitura de São Paulo, informou nesta segunda-feira (7) o colunista Rogério Gentili, do UOL. O débito em imposto é referente ao mesmo apartamento no bairro do Tatuapé que foi leiloado pela Justiça no final de abril após o ex-atleta deixar de pagar 86 parcelas do condomínio do edifício Onix, onde moram seus pais.

Segundo o colunista, o imóvel foi avaliado pela perícia em R$ 950 mil, mas acabou arrematado por R$ 613,6 mil. A cobertura de 145,5 m² também estaria com dívida no condomínio de cerca de R$ 169 mil, em valores de maio de 2019. A Prefeitura de São Paulo entrou na Justiça para solicitar que recursos arrecadados no leilão sejam utilizados para quitar a dívida de IPTU nos anos de 2013, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021.

À Justiça, Ronaldo Giovanelli afirmou que o pedido da prefeitura deve ser rejeitado e que os impostos referentes aos anos de 2013, 2014 e parte de 2017 foram pagos, mas não houve baixa no sistema. No entanto, a defesa do ex-goleiro não anexou os comprovantes no processo, de acordo com o colunista do UOL. Já sobre o leilão do apartamento, Ronaldo pede a anulação porque parte da dívida já prescreveu, não podendo mais ser cobrada.

O colega de trabalho de Renata Fan no Jogo Aberto afirma também que não recebeu os boletos do condomínio ao longo dos meses e que houve ilegalidades nas assembleias que estipularam os reajustes dos valores a serem cobrados. Ele também questiona o valor do imóvel determinado pela perícia. Segundo o ex-jogador, o valor correto seria de R$ 1,5 milhão.

Já o condomínio, ao se manifestar na Justiça, disse que os boletos foram enviados normalmente para Ronaldo Giovanelli e estavam à disposição do comentarista da Band na administradora. “A única coisa irregular e reprovável é a ausência de pagamento.”, disse no processo. A Justiça ainda não analisou o recurso que pede anulação do leilão. No entanto, revogou a entrega da carta de arrematação à pessoa que adquiriu o imóvel.

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