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PREJUÍZO DAQUELES

Band se desfaz de contrato de R$ 15,7 milhões e entrega estúdios do MasterChef

Foto do elenco do MasterChef Brasil, da Band
Emissora entregou estúdios onde gravou MasterChef Brasil (Foto: Divulgação/Band)

A Band precisou cancelar o contrato de locação dos Estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo (SP), para poder contornar o prejuízo financeiro que enfrenta atualmente. A emissora assinou um acordo de três anos para tirar vários projetos de papel através dos estúdios, que já receberam gravações de inúmeros filmes e comerciais ao longo dos anos. De acordo com o NaTelinha, o canal da família Saad optou por romper o contrato – gerido via PRH9 Produções – e já entregou o espaço para a prefeitura da cidade.

“O espaço foi desocupado e feita vistoria, verificado que os pavilhões estavam em ordem, com as benfeitorias incorporadas ao próprio municipal (camarins, com banheiros, salas com isolamento acústico, banheiros reformados, entre outras), o Município acolheu o pedido e a PRH9 deixou o espaço em 31/12/2023”, afirmou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Bernardo do Campos sobre o fim da parceria com a Band. A emissora, que só gravou temporadas do MasterChef Brasil e do humorístico Nóis na Firma (2022), não tinha mais projetos para gravar no local.

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A Band alugou os Estúdios Vera Cruz em 2022 para comportar as gravações de produções já que grande parte de seus estúdios na sede do canal, no Morumbi, passaram por reformulações com a chegada de Faustão. Como o programa do veterano não deu certo, o espaço ficou livre novamente, e poderá receber de volta o próprio MasterChef Brasil. Os Estúdios Vera Cruz já comportaram gravações de atrações da Globo, como o The Wall, e da Record, como o The Wall e o The Four.

Caso o acordo fosse seguido à risca, a emissora ocuparia os pavilhões e estúdios entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024, pagando aproximadamente R$ 438 mil mensais à prefeitura. Dentro dos três anos, o canal desembolsaria R$ 15,7 milhões, mas como a parceria foi desfeita, a empresa pagou ‘apenas’ R$ 10,5 milhões. No ano passado, a Band precisou promover demissões em massa e voltou a vender horários para pastores para conseguir retomar o controle das finanças.

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