William Bonner publicou uma despedida simbólica do Vaticano após a cobertura da posse do Papa Leão XIV. O jornalista da Globo usou as redes sociais para compartilhar o fim da jornada internacional, destacar os bastidores da transmissão e ainda se desculpar com a equipe da CNN, vizinha de estúdio durante a cobertura.
“Fomos os últimos a deixar a estrutura metálica que nos serviu de estúdio nesses dias de Vaticano”, escreveu Bonner, ao lado de uma foto da cobertura. O âncora do Jornal Nacional ainda aproveitou para reconhecer o impacto da movimentação da equipe brasileira nos momentos de maior correria.
“Bom momento para pedir desculpas à equipe da nossa vizinha, Erin Burnett, pelo barulho involuntário que produzimos nos momentos mais agitados do nosso trabalho”, explicou William Bonner. A jornalista da CNN liderava as transmissões internacionais para a emissora americana diretamente do mesmo espaço reservado à imprensa internacional.
Apesar do clima de despedida, William Bonner exaltou o sucesso da cobertura para a emissora carioca. “A missão está cumprida. Pra eles e pra nós. Como dissemos, ao nos despedirmos: ‘Vida longa ao Papa Leão XIV’”, escreveu o âncora do Jornal Nacional nas redes sociais.
William Bonner revelou durante o telejornal como a emissora conseguiu exibir o perfil do novo papa logo após o anúncio no Vaticano. O âncora explicou que o canal preparou uma série de reportagens sobre os cardeais cotados, entre eles o norte-americano Robert Francis Prevost. “Nós apresentamos uma reportagem sobre o cardeal Robert Prevost logo depois do anúncio da eleição dele. Isso acabou provocando alguma surpresa nas redes sociais. Muita gente perguntando como é que a Globo conseguiu ser tão rápida”, relatou.
“Mas o que aconteceu mesmo foi o seguinte, uma equipe de jornalistas passou duas semanas pesquisando profundamente as biografias de cardeais que poderiam ser eleitos e Robert Prevost era um deles”, revelou. “No nosso planejamento para essa cobertura especial, a equipe produziu 37 perfis de cardeais e sabendo, claro, que só um seria publicado”, disse.