SUSTO

Repórter do SBT leva pedrada ao vivo durante confronto entre PM e moradores em SP

Profissional foi atingido por uma pedra durante cobertura do Tá na Hora em meio a confronto na favela do Moinho

Policiais militares em confronto exibido ao vivo durante o programa Tá na Hora do SBT com alerta de urgência na tela
Policiais militares em confronto exibido ao vivo o Tá na Hora do SBT; cinegrafista da emissora levou pedrada (foto: Reprodução/SBT)

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Um repórter cinematográfico do SBT foi ferido ao vivo durante a edição de quarta-feira (14) do Tá na Hora, enquanto cobria um confronto entre a Polícia Militar e moradores da favela do Moinho, na região central de São Paulo. Identificado como Giba, o profissional foi atingido por uma pedra no meio da transmissão, que mostrava ao vivo o fechamento da avenida Rio Branco por manifestantes.

A equipe acompanhava a repórter Fabíola Corrêa, que relatava a situação caótica quando o ataque ocorreu. “Nosso cinegrafista, o Giba, acabou de receber uma pedrada”, afirmou a jornalista do SBT durante a cobertura. Do estúdio, a apresentadora Daniele Brandi interrompeu a exibição das imagens para pedir que os repórteres buscassem um local seguro. “Acima da notícia, só a segurança da equipe!”, declarou.

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Antes mesmo da agressão, a âncora que substituiu Datena no noticioso do SBT já havia demonstrado preocupação com a exposição da equipe ao risco. “Procure um local seguro! A nossa equipe de reportagem tem que trazer informação, mas de forma segura”, disse Daniele, logo após a Polícia Militar lançar bombas de gás lacrimogêneo na via. Fabíola relatou que o ambiente estava tomado por fumaça e sons de explosões.

Apesar do susto, a equipe do SBT seguiu no local para registrar o confronto. “A Fabíola chegou a segurar a câmera pro Giba ver o que tinha acontecido com ele”, relatou Daniele. A repórter explicou que tentou buscar proteção junto aos policiais, mas que até eles estavam sendo atacados com pedras e outros objetos lançados por manifestantes.

Segundo a repórter do SBT, a manifestação já durava três dias e envolvia moradores da comunidade que protestavam contra ações de remoção e despejo. O conflito aumentou após a chegada do Batalhão de Choque, que disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e efetuou bloqueios na via. Fabíola classificou o cenário como “movimentação de guerra”, com idosos e crianças correndo pelas ruas sob o impacto dos disparos.

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