ALÉM DOS EUA

Rafinha Bastos mira carreira internacional: “Ampliar as asinhas”

Humorista disse que próximo ciclo será guiado por metas estratégicas ligadas à vida pessoal

Homem de barba e blusa azul marinho com logotipo alaranjado posa sorrindo em mirante com vista panorâmica de arranha-céus ao fundo
Rafinha Bastos quer expandir a carreira com foco fora do Brasil (foto: Reprodução/Internet)

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Rafinha Bastos revelou que os próximos anos de sua trajetória profissional serão guiados por decisões estratégicas voltadas à carreira internacional e à vida familiar. Em entrevista ao canal Boppismo, o humorista comentou suas experiências no exterior, metas pessoais, relação com o dinheiro e planos para ampliar sua presença fora do Brasil.

Durante a conversa, o comediante destacou que sua principal busca não é acumular patrimônio, mas garantir autonomia. “Eu me contento com muito pouco, meu objetivo é ter liberdade. Dinheiro serve para você não pensar em dinheiro”, afirmou. Segundo ele, mesmo quem tem recursos pode se tornar escravo das finanças quando vive com esse foco.

Rafinha Bastos explicou que estabelece metas anuais e que as prioridades mudaram com o tempo. Após viver um longo período nos Estados Unidos, ele decidiu passar mais tempo no Brasil por causa do filho. “Meu filho está precisando de mim, porque entrou na fase da adolescência”, contou, reforçando que seus objetivos atuais são mais estratégicos e pessoais.

Apesar da mudança de foco recente, o humorista afirmou que continua investindo na carreira internacional. “Fiquei muito focado nos EUA nos últimos anos. Eu queria vencer naquele lugar, porque ali é a referência da comédia”, comparou, citando atletas brasileiros que buscam reconhecimento fora do país. Desde 2024, ele realizou turnês pela Europa e Oriente Médio.

Com shows internacionais em andamento, Rafinha Bastos também planeja explorar novos públicos. “Ano que vem, quero ampliar mais isso. Ampliar as asinhas”, afirmou. O comediante revelou que pretende desenvolver um espetáculo voltado à América do Sul, com foco em países como Equador, Peru e Argentina. “Essa galera gosta muito de mim”, disse.

O humorista também refletiu sobre sua identidade cultural e o distanciamento de elementos brasileiros ao longo da carreira. “Nunca me apeguei às minhas raízes e isso fez eu perder um pouco da minha personalidade”, afirmou. Ele contou que vem resgatando essa conexão com o público do Brasil, mesmo em apresentações no exterior. “Quando um brasileiro me paga para ver nos EUA, eles estão vendo um deles ali”, concluiu.

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