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CAMPEÃ DE AUSÊNCIAS

Emprego dos sonhos: Christiane Pelajo folgou 176 dias na Globo em 2021

Christiane Pelajo no Edição das 16h, da GloboNews
Christiane Pelajo foi substituída em 74 Edição das 16h no ano passado (foto: Reprodução/GloboNews)

Fátima Bernardes não é mais campeã de ausências da Globo: a titular do Encontro, que deixou de comandar 58 edições da revista eletrônica no ano passado, perdeu o posto de apresentadora que mais faltou ao trabalho para Christiane Pelajo. Entre férias e folgas, a âncora do Edição das 16h não apresentou o telejornal da GloboNews em 74 das 261 edições do telejornal exibidas em 2021, e sequer chegou a completar mais do que 30 dias sem se ausentar do jornalístico. O seu período de maior permanência ininterrupta foram nas 26 edições entre 27 de setembro e 29 de outubro.

O levantamento feito pela reportagem do TV Pop mostra que a ex-parceira de William Waack na bancada do Jornal da Globo teve uma média de seis folgas por mês no ano passado. Ela chegou a ter mais ausências do que presenças em dezembro e em setembro: no último mês de 2021, Pelajo esteve no telejornal vespertino em apenas dez ocasiões. Em outros oito dias, o jornalístico contou com a apresentação de Cecília Flesch. A repórter Bárbara Carvalho comandou o noticioso em três datas, enquanto Leila Sterenberg foi a âncora em outras duas ocasiões.

Em setembro, quando foi acometida por uma infecção respiratória, Christiane Pelajo apresentou o Edição das 16h em apenas sete dias: ela não comandou o telejornal entre os dias 6 e 27, sendo substituída por Cecília Flesch em outras sete ocasiões. As demais edições do mês foram asseguradas por Marcelo Cosme, que comandou o jornalístico em seis edições, César Tralli (apresentou uma edição especial em 7 de setembro) e Lilian Ribeiro, que estreou no telejornal no dia 6. Em julho, Pelajo teve o mesmo número de faltas e presenças: foram 11 dias no ar e 11 dias fora, com o noticioso comandado por Cecília ou Leila Sterenberg.

Ao decorrer do ano passado, não foram raras as ocasiões em que a jornalista se ausentou do telejornal em um dia para voltar no dia seguinte: em 22 de janeiro, ela aproveitou o final de semana e não voltou ao trabalho na segunda-feira, retomando ao noticiário apenas na terça. Em 22 de março, após uma semana de folga, ela voltou ao comando do noticioso e voltou a se ausentar já no dia seguinte, voltando ao ar apenas no dia 26. Em agosto, ela deixou de comandar o jornalístico nos dias 2 (segunda) e 24 (terça-feira).

Na maioria de suas ausências, Christiane Pelajo foi substituída por Cecília Flesch. A titular do Especial de Domingo comandou o Edição das 16h durante 34 dias no ano passado, sendo seguida por Marcelo Cosme, que apresentou o telejornal em 22 datas, e por Leila Sterenberg, âncora do formato durante dez dias. Em três ocasiões, a GloboNews convocou Bárbara Carvalho, enquanto César Tralli e Lilian Ribeiro comandaram o noticioso uma vez cada. Durante três dias, em maio e junho, o jornalístico não teve apresentador e exibiu apenas imagens geradas pela TV Senado.

Levando em consideração os 103 sábados e domingos, é virtualmente possível dizer que Pelajo quase mais se ausentou do que trabalhou em 2021. A única vez em que a jornalista deu expediente durante os finais de semana foi em 26 de dezembro, no último domingo do ano. Em uma conta simples, é possível chegar a conclusão de que ela não apareceu no ar em 176 dos 365 dias de 2021: ou seja, 48% de seu ano foi preenchido com folgas, férias ou licenças. É, por exemplo, um número muito acima dos 30 dias assegurados pela CLT.

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