A conturbada saída de Faustão da Globo e a reestruturação da grade marcaram a ida de Luciano Huck para os domingos e Marcos Mion assumindo os sábados da líder de audiência. Se engana quem pensa que esses momentos não foram de complicações. No documentário A História da História, feito pelo Globoplay, mostra uma discussão protagonizada pelo marido de Angélica e o diretor Hélio Vargas.
“Eu não trataria isso aqui como uma estreia”, analisou Hélio após uma reunião. “Eu trataria”, rebateu Luciano Huck sobre a transição de Faustão para o comando dele. “É só uma reflexão”, pontuou o diretor. “Não, nesse voto você vai ser vencido. Eu não vou concordar, porque é o dia que a dona Angelina [mãe de Angélica] vai me ver no domingo. Eu não quero ir lá tampão. A gente tá no meio de uma pandemia…”, declarou o apresentador que foi interrompido por Hélio: “Então não é estreia”, disse.
Contrariado, Luciano Huck rebateu: “Então não vamos fazer. Se o Caldeirão está acabando no sábado e eu estou indo para o domingo e não é estreia, é o quê, então? É tapar buraco?”, questionou ele. “Esse programa está tapando um buraco”, apontou o diretor. “Então a gente não vai. A gente explica por qual motivo estamos tapando buraco e o que a gente se propõe a fazer nos próximos meses”, afirmou o comunicador. “O discurso está 110% correto”, respondeu Hélio Vargas.
“Mas o discurso, se for só interno, ninguém ouviu. Aí é uma reunião, não é um discurso. Discurso você fala para fora, para dentro é nada. Por que não tem mais bailarina nesse palco? O que a gente veio fazer aqui, por que eu não fiquei no sábado?”, questionou ele novamente. “Eu estou só falando… A gente tem que ouvir e não pode falar nada?”, rebateu Hélio. “Tem que falar tudo, mas eu não tenho que concordar”, declarou o apresentador.
