A Justiça de São Paulo suspendeu a cobrança de uma dívida de R$ 1,6 milhão atribuída à apresentadora Ana Hickmann. A decisão foi tomada com base na suspeita de que a assinatura da comunicadora tenha sido falsificada em contratos firmados com o Banco Sofisa, um dos credores que acionaram judicialmente Ana, seu ex-marido Alexandre Correa e a empresa Hickmann Moda Fashion.
Segundo documentos obtidos pelo Estadão, o processo corre na 8ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo. O banco havia pedido, inclusive, a pré-penhora de bens como forma de garantir o pagamento da dívida, caso os citados não fossem localizados para responder à ação. A Justiça, no entanto, aceitou os argumentos da defesa de Ana Hickmann e determinou a suspensão da cobrança.
A equipe jurídica da apresentadora da Record argumentou que há “indícios de falsificação das assinaturas presentes no contrato”. Em nota, os advogados destacaram que decisões semelhantes já foram tomadas em processos movidos por outras instituições, como Banco Safra, Valecred e Banco do Brasil, todos suspensos pelas mesmas razões.
Ainda segundo a defesa da comunicadora, laudos grafotécnicos judiciais já comprovaram que assinaturas atribuídas a Ana Hickmann em contratos com o Banco do Brasil e Itaú são falsas. O Bradesco, por sua vez, decidiu não prosseguir com uma cobrança ao reconhecer a falsidade da assinatura em sua documentação. A apresentadora da Record já havia declarado anteriormente que as fraudes poderiam ter sido cometidas por Alexandre Correa, com quem foi casada e dividia a gestão da empresa Hickmann Moda Fashion.


