PRODUÇÃO DAS SEIS

Walcyr Carrasco revela que usou IA para a novela Êta Mundo Melhor

Autor explica que o retorno de Candinho tem motivações afetivas e que a nova trama das seis da Globo foi escrita com base na intuição

Walcyr Carrasco
Walcyr Carrasco resgata Candinho em Êta Mundo Melhor e fala sobre uso de IA (foto: Reprodução/Internet)

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Walcyr Carrasco revisita o universo de um de seus maiores sucessos com a estreia de Êta Mundo Melhor, que entra no ar em 30 de junho na Globo. A nova novela das seis marca o retorno de Candinho, personagem vivido por Sérgio Guizé, quase dez anos depois de Êta Mundo Bom (2016), agora em uma nova jornada: a busca por seu filho desaparecido.

O autor revelou detalhes sobre seu processo criativo e o vínculo afetivo que mantém com os personagens. “Eu escrevo a partir da emoção. As ideias simplesmente brotam. Elas crescem dentro de mim, é algo intuitivo”, afirmou o novelista, que é responsável por inúmeros sucessos da Globo. Ele ainda comentou que não vê os personagens como encerrados: “Eles continuam vivos, como se estivessem por aí”.

A trama foi desenvolvida com Mauro Wilson com a colaboração de Letícia Mey, Cleissa Regina Martins, Bruno Segadilha e Rodrigo Salomão. Embora traga novos desafios para os personagens, o tom popular e melodramático permanece como marca registrada. “Escrever sobre o Candinho é como voltar para um lugar que eu amo”, disse Walcyr Carrasco.

Mesmo envolvido em diversos projetos simultâneos, como um dorama para as tardes da Globo e o rascunho de uma nova produção, o autor garante que não se perde no volume de trabalho. “Estamos sempre com várias novelas na cabeça ao mesmo tempo. Mas tudo segue um fluxo, uma sensação, não uma fórmula”, explicou.

O autor também comentou o uso de inteligência artificial no processo de construção da novela. “Comecei a explorar a inteligência artificial agora, mas não para escrever. Ela me ajudou em Êta Mundo Melhor com informações, com pesquisa. Para criar, ainda prefiro confiar no que sinto”, pontuou. O novelista sinalizou que não sente pressão para repetir os altos índices da versão original. “A melhor coisa é soltar, deixar fluir”, declarou.

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