A série Chespirito: Sem Querer Querendo, da plataforma Max, trouxe à tona novas polêmicas envolvendo Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), criador de Chaves e Chapolin. Entre as revelações mais impactantes está uma grave acusação contra Florinda Meza, viúva do humorista e intérprete da Dona Florinda na clássica série mexicana.
O jornalista Javier Ceriani afirmou ter tido acesso a relatos de uma parente próxima de Roberto Gómez Bolaños, que descreve episódios de agressão física e psicológica cometidos por Florinda Meza. Segundo ele, a atriz apagava cigarros no corpo do marido nos últimos anos de vida, quando o ator já estava debilitado.
“Supostamente, quando Roberto já estava muito doente, ele não parava de fumar. Fazia isso pelas costas da Sra. Florinda. Quando Meza o via fumando, apagava o cigarro no corpo de Roberto Gómez Bolaños. Ela o punia apagando-o nas axilas e na virilha para que os filhos não vissem”, afirmou Javier Ceriani em entrevista recente.
Na série Chespirito: Sem Querer Querendo, um dos pontos mais sensíveis da trama é a relação conturbada entre o criador Roberto Bolaños e Carlos Villagrán, intérprete original de Quico. Na nova produção, o personagem aparece com o nome fictício de Marcos Barragán, já que Villagrán e Florinda Meza (dona Florinda) não autorizaram o uso de suas imagens. Juan Lecanda, responsável por viver a versão ficcional de Quico, falou sobre a delicadeza do papel e a importância de retratar as tensões com fidelidade.
“Existia um ciúme profissional. E, sim, existiam tensões e atritos. É preciso oferecer isso na série, para não parecer uma encenação”, afirmou o ator, em entrevista ao UOL. Ele destacou que a narrativa foi construída sob o ponto de vista de Roberto Gómez Bolaños e que coube ao elenco representar esses conflitos com base em materiais disponíveis.


