MC Livinho segue enfrentando as consequências de um grave acidente de moto sofrido no final de julho, em São Paulo. O cantor foi derrubado por um carro e precisou ser internado com uma perfuração no pulmão, além de uma fratura com necessidade de sutura no dedo da mão esquerda.
“O que tive foi uma perfuração no pulmão, com traumas e mais hematomas. Ainda tive uma hemorragia interna. O médico me falou que já viu pacientes com o mesmo estado clínico que o meu, com a mesma estrutura de corpo, e que faleceram. O pior já passou e Deus está comigo. Agora, neste momento, estou me recuperando”, contou o funkeiro ao gshow.
Desde então, MC Livinho vem seguindo com rigor os tratamentos para evitar complicações maiores. O protocolo médico inclui sessões de laser externo na região do pulmão, fisioterapia e monitoramento constante da cicatrização. “Sigo fazendo fisioterapia e todo protocolo, com tudo certinho para não ocasionar nenhuma fissura, nem aumentar a que tenho. Tenho feito exames e acompanhado a progressão do tratamento”, explicou.
Quase um mês após o acidente, o cantor afirma que ainda sente dores durante tarefas simples. “Quando isso acontece, sinto dor. Vou te dizer que até hoje, quando respiro, ainda sinto dor no local. Aquela coisa de puxar o ar, como se estivesse respirando de verdade, e vem a dor. Estou em recuperação e muito cauteloso com tudo”, desabafou.
Com o quadro ainda instável, MC Livinho está impedido de voar, por recomendação médica. O funkeiro explicou que entrar em um avião neste momento pode representar risco. “As placas do pulmão podem se expandir e se colar durante o voo. Se isso acontecer, morro lá no alto. Agora, tenho que ficar de boinha”, declarou.
Para cumprir compromissos, ele tem viajado de ônibus, sempre com adaptações. “A última viagem que fiz foi de ônibus para um show em Joinville, no último dia 16. Fui deitado num busão. Foram 10 horas deitado e sem me mexer muito, com uma preparação: travesseiro, almofadas, apoio e tudo mais para ser confortável. Mesmo assim, em alguns momentos, senti aquela dorzinha, o desconforto”, relatou.


