Conhecido por dar vida ao personagem Christian Pior no Pânico na TV e no Pânico na Band, o comediante Evandro Santo revelou detalhes dos bastidores intensos e carregados de pressão do humorístico. Em entrevista ao quadro Roda Solta, do programa The Noite, no SBT, ele afirmou que o ambiente exigia sacrifícios de toda a equipe e que a busca por audiência era constante.
“Eram outros tempos de TV. Para o Pânico ser o Pânico e conseguir boas audiências, tinha que ser hard. Eu não sofria pressão sozinho… O Emílio [Surita] sofria, a Band sofria, todos tínhamos que manter aquele nível”, declarou. O comediante reforçou que o programa era único em seu formato e contexto: “O Pânico não era novela, era o Pânico”.
Evandro Santo lembrou ainda do início da atração na RedeTV!, quando o grupo fazia humor escrachado e frequentemente gerava polêmica com figuras conhecidas da televisão brasileira. “Estávamos na RedeTV! fazendo um humor muito difícil, brincando com globais… Então, não seria fácil. Todos ali eram machucados”, comentou, referindo-se ao impacto emocional e psicológico da rotina de gravações.
Durante a conversa, o humorista também falou sobre sua relação com os colegas de elenco e fez elogios a nomes marcantes da atração. “A mais gente boa é a Sabrina [Sato], mas o cara mais legal para trabalhar é o Bola [Marcos Chiesa]. Você marca às 10h e ele chega às 9h30. Se precisar repetir dez mil vezes, ele repete”, afirmou.
