
A trama começa em 1979, quando Eleutério (Reginaldo Faria) compra uma garrafa misteriosa. Dizem que o objeto guarda um diabo, mas ele ignora os avisos de perigo. Sua esposa morre no parto, e o fazendeiro culpa a relíquia pela tragédia. A família se muda para Paraíso, mas a lenda persiste e marca Zeca (Eriberto Leão) como o “filho do diabo”.
Anos depois, o rapaz retorna à cidade formado em agronomia e domando touros. Zeca cruza o caminho de Maria Rita (Nathalia Dill) e uma paixão nasce imediatamente. No entanto, a moça carrega a fama de “Santinha” devido à mãe beata. Mariana (Cássia Kis) prometeu a filha para a igreja e alimenta histórias de milagres sobre a menina na região.
O pai da jovem, Antero (Mauro Mendonça), vive um casamento infeliz e sem forças. Ele ama secretamente a empregada Candinha (Cris Vianna), mas não enfrenta a esposa. Quando Maria Rita é dispensada do convento por falta de vocação, Mariana culpa Zeca. A beata acredita que o rapaz enfeitiçou sua filha e tenta impedir o romance em Paraíso a qualquer custo.
Outros obstáculos surgem para atrapalhar a união do casal protagonista na trama. Rosinha (Vanessa Giácomo) ama Zeca e ignora o amor sincero de Terêncio (Alexandre Nero). Além dela, Otávio (Guilherme Winter) chega do Rio de Janeiro interessado em Maria Rita. O rapaz trai a antiga amizade de faculdade com Zeca para tentar conquistar o coração da moça.
Paralelamente, Maria Rosa (Fernanda Paes Leme) administra a vida política do pai prefeito. Ela desperta o interesse de Geraldo (Lucci Ferreira), um herdeiro fanfarrão que busca mudar de vida. Enquanto isso, o peão Zé Camilo (Daniel) atrai olhares, mas só ama Tonha (Manuela do Monte). Zuleika (Cristiana Oliveira) tenta casar com Bertoni (Kadu Moliterno), que foge de compromissos.
Na pensão local, Dona Ida (Walderez de Barros) protege a neta dos forasteiros. Ricardo (Guilherme Berenguer) se interessa por Aninha (Juliana Boller), gerando desconfiança na avó da menina. Por fim, Jacira (Caroline Abras) e Edite (Paula Barbosa) disputam a atenção do piloto Marcos (João Sabiá). Essas histórias entrelaçam o cotidiano dos moradores e agitam a cidade de Paraíso.
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